Cissa Guimarães homenageia filho morto no Rio de Janeiro e emociona internautas

Diário Carioca
Cissa Guimarães - Foto: Reprodução Rede Globo

Cissa Guimarães causou comoção nas redes sociais nesta quinta-feira, 20, ao lembrar os 13 anos da morte de seu filho caçula, Rafael Mascarenhas,, que faleceu após ser  morreu atropelado em um viaduto do Rio de Janeiro, enquanto andava de skate.

Cissa usou as redes sociai para publicar uma homenagem ao filho e fez muitos seguidores chorarem emocianados.

Dor e Iluminação

“Data inesquecível. Infinitamente dolorosa, mas ao mesmo tempo uma data de Luz! Hoje nosso Anjo Rafael faz 13 anos! Entrando na adolescência virando Anjo cada vez maior,parrudo,grande, tomando conta de todos nós cada vez mais”, publicou a apresentadora.

Cissa fez questão de frisar a saudade e a angústia que sofre todos os dias por não tê-lo ao seu lado. Mas o chamou de anjo, dizendo que é guiada por ele.

Eu tenho você, meu Anjo, que está comigo eternamente! Sinto teus sinais e meu coração quase explode de Amor e gratidão! Obrigada por me manda-los, sei q não deve ser fácil manter contato, mas vc sempre dá um jeito e eu digo: Oi Rafa, que saudades tuas, obrigada por me fazer te sentir tão perto!!!”, escreveu.

Relembre o Caso Rafael Mascarenhas

O Caso Rafael Mascarenhas refere-se ao atropelamento que resultou na morte do estudante e músico Rafael Mascarenhas no dia 20 de julho de 2010.

Filho da atriz Cissa Guimarães, ele foi atropelado na Gávea dentro do Túnel Acústico, agora chamado Túnel Acústico Rafael Mascarenhas, que estava fechado para manutenção, porém não houve nenhum tipo de manutenção no dia e não havia sinalizações da CET-Rio de que o Túnel estaria fechado.

Segundo a CET-Rio, o túnel estava fechado somente na entrada da Favela da Rocinha, dentro do Túnel foi feito um retorno por onde dois carros entraram e um deles atingiu Rafael na velocidade de aproximadamente 100 km/h segundo a perícia.

O jovem andava de skate na companhia de dois amigos, em um local onde também não era permitida a prática do esporte.

Corrupção policial

Imagens do sistema de monitoramento da saída do túnel mostraram o momento em que o carro do atropelador, Rafael de Souza Bussanra, foi abordado por um carro da Polícia Militar, que devia tê-los conduzido até à delegacia, o que não ocorreu. Mais tarde, após as imagens virem à tona, os policiais militares que estavam no veículo, o sargento Marcello José Leal Martins e o cabo Marcelo de Souza Bigon, afirmaram que não notaram indícios de que o carro teria se envolvido em um acidente. Entretanto, o carro chegou a delegacia na manhã de quarta-feira, dia 22 de Julho, com metade da frente destruída. O veículo tinha o para-brisa quebrado, capô amassado, faróis estilhaçados e estava sem para-choque. Em depoimento, Rafael Bussanra afirmou que os policiais cobraram-lhe 10 mil reais para liberar o veículo. Segundo o atropelador os PMs teriam solicitado a ele que entrasse na viatura policial. Eles teriam circulado pelo bairro Jardim Botânico, passando pela sede da TV Globo, até o local marcado para encontrar o pai do atropelador, Roberto Bussamra. A dupla teria pedido dinheiro ao pai de Rafael, dizendo que “prestaram um bom serviço” ao jovem tirando o veículo do local e limpando a cena do atropelamento. Após pagar R$ 1 mil aos policiais, o empresário teria se negado a pagar o restante do dinheiro combinado, valor que a família afirma ser de R$ 10 mil.[26]

No dia 5 de outubro os dois policiais, que eram lotados no 23º Batalhão de Polícia Militar (Leblon), foram expulsos da corporação. A decisão partiu do comandante geral da Polícia Militar, o coronel Mário Sérgio Duarte, que alega ter considerado as provas que indiciam os acusados, entre elas a vantagem pecuniária. Meses depois, no dia 16 de dezembro, a justiça do Rio concedeu habeas corpus aos dois PMs que estavam detidos na Unidade Prisional da Polícia Militar, em Benfica, na Zona Norte do Rio.

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Equipe de jornalistas, colaboradores e estagiários do Jornal DC - Diário Carioca