Parceiro de importantes nomes da MPB, André Morais lança seu 3º álbum autoral

Diário Carioca

André Morais – Foto de Bruno Vinelli

André Morais é um multiartista paraibano com mais de 20 anos de carreira. Sua trajetória é pavimentada por três pilares fundamentais: a música, o teatro e o cinema.

Ator, diretor de cinema, músico e compositor, sua obra transita entre essas linguagens, escrevendo em sua trajetória trabalhos na direção de longas-metragens, na dramaturgia teatral, na composição de canções e na atuação.

Nascido na cidade de João Pessoa, Paraíba, é autor de canções em parceria com nobres nomes da música popular brasileira como Chico César, Carlos Lyra, Ná Ozzetti, Sueli Costa, Lucina e Ceumar. Já cantou e gravou ao lado de nomes como Elza Soares, Mônica Salmaso, Naná Vasconcelos e Tetê Espíndola. Lançou o seu 1º álbum, Bruta Flor, em 2011, sendo vencedor do Prêmio Nacional Grão de Música. Seu 2º álbum, Dilacerado, foi eleito um dos 100 melhores lançamentos nacionais de 2015, segundo o site Jardim Elétrico.

Agora, se prepara para o lançamento do seu 3º álbum autoral, intitulado Voragem.

Voragem é palavra da língua portuguesa que dá significado a um fenômeno devastador da natureza, um redemoinho no mar, tudo que se leva à profundeza, ao abismo. Um movimento de morte, de finitude, mas também de renascimento e transformação. Um sentimento tão presente em nós diante de tudo que se instaurou no mundo no ano de 2020. Essa palavra, impregnada de toda força, dá nome ao novo álbum de canções autorais inéditas do artista.

Um disco de sonoridade acústica, construído com um olhar da Paraíba e do Nordeste, mas de braços abertos para o mundo. Um quinteto. Uma voz e quatro excepcionais músicos paraibanos, que exercem sua musicalidade e seu ofício no estado, mas também constroem pontes para o mundo. Com uma sonoridade que paira pela África, passando pelas referências dos movimentos das águas da ilha de Cabo Verde, indo para os ritmos e tambores ciganos, flertando com o blues americano, até chegar ao Brasil mais profundo.

Um disco todo gravado ao vivo em estúdio. Não há máquinas ditando o ritmo, são mãos, veias e emoções marcando o compassar da música. Quando falamos ‘ao vivo’ é o processo de todos os integrantes estarem tocando juntos durante a gravação, se olhando e se sentindo na execução de cada canção. Isso traz um pulsar diferenciado e orgânico à sonoridade.

‘A Lira Nua’ é a primeira canção escolhida para apresentar esse trabalho. Uma parceria de Morais com a cantora e compositora potiguar Valéria Oliveira. Abrindo a canção com os versos “Você que não me conhece, não ouviu meu canto, não roçou minha pele, aqui estou, mulher, homem, aquilo que não tem nome…”, o artista demonstra sua ligação forte com o fazer poético e com a liberdade dos corpos no mundo.

André apresenta a canção em todas as plataformas digitais, bem como um clipe oficial em seu canal do Youtube. Durante o mês de agosto, prepara os lançamentos das próximas canções, sempre ligadas ao trabalho audiovisual em clipes. O artista revelará ao público, aos poucos, novas canções, novos parceiros e o seu novo encontro com dois grandes artistas da música popular brasileira, que participam desse álbum.

Ouça aqui: “A Lira Nua”: https://tratore.ffm.to/aliranua

A Lira Nua
Canção de André Morais e Valéria Oliveira

Em todas as plataformas de música

Produção musical: Helinho Medeiros e Pedro Medeiros

Direção Artística: André Morais

Piano acústico: Helinho Medeiros

Violão: Pedro Medeiros

Baixo acústico: Victor Mesquita

Percussões: Cassiano Cobra

Gravado nos Estúdios Carranca em Recife /PE

Mixagem: Marcelinho Macedo

Masterização: Felipe Tichauer, Red Traxx Studio, Miami, USA.

André Morais nas redes e plataformas:

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O artista

Nascido na cidade de João Pessoa, Paraíba, é autor de canções em parceria com nobres nomes da música popular brasileira como Chico César, Carlos Lyra, Ná Ozzetti, Sueli Costa, Ceumar, Milton Dornellas, Socorro Lira e Seu Pereira. Já cantou e gravou ao lado de nomes como Elza Soares, Ney Matogrosso, Mônica Salmaso, Naná Vasconcelos e Tetê Espíndola. Lançou o seu 1º álbum, Bruta Flor, em 2011, sendo vencedor do Prêmio Nacional Grão de Música. Seu 2º álbum, Dilacerado, foi eleito um dos 100 melhores lançamentos nacionais de 2015, segundo o site Jardim Elétrico. Agora, se prepara para o lançamento do seu 3º álbum autoral, Voragem, no 2º semestre de 2023.

No cinema, é diretor e roteirista. Seu primeiro filme, o curta-metragem Alma, participou de mais de 20 festivais no Brasil e no exterior. Recebeu o prêmio de Melhor Curta do Festival Latino-Americano de Toronto no Canadá. Seu 1º longa-metragem como autor e diretor, REBENTO, estreou em janeiro de 2018, na seleção oficial da Mostra de Cinema de Tiradentes e foi vencedor de 27 prêmios nacionais e internacionais, entre eles o Prêmio de Melhor Filme Internacional no Diorama Film Festival em Nova Dehli, na Índia, o Prêmio Especial do Júri no Los Angeles Brazilian Film Festival e o prêmio de Melhor Diretor Estreante no Oniros Film Awards em Aosta, Itália. Nesse momento, está em fase de finalização do seu 2º longa, MALAIKA.

No teatro, viajou pelas cinco regiões do país, em mais de 60 cidades, como ator e criador do monólogo Diário de um Louco, baseado no conto russo de Nicolai Gogol. Nesses 20 anos de trajetória dedicados ao teatro de grupo, já viveu personagens como Édipo, de Sófocles, Macbeth, de Shakespeare, Augusto dos Anjos e o Severino do Morte e Vida Severina de João Cabral de Melo Neto. Nesse momento, está em cartaz com o espetáculo musical Memórias de Terra e Água, baseado na obra do escritor moçambicano Mia Couto.

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Equipe de jornalistas, colaboradores e estagiários do Jornal DC - Diário Carioca