Em junho, os preços ao produtor tiveram queda 2,72%. Este é o quinto resultado negativo consecutivo.
Os preços são mensurados pelo IPP, o Índice de Preços ao Produtor, e mensuram os custos das atividades industriais.
Dezenove das 24 atividades industriais tiveram queda de preços. O acumulado no ano é de -6,46% — o menor para um mês de junho, desde o início da série histórica em 2014.
A título de comparação, em 2022 a taxa acumulada até junho havia sido de 10,12%.
As maiores quedas de preços aconteceram nas indústrias extrativas (-10,52%); refino de petróleo e biocombustíveis (-6,32%); outros produtos químicos (-5,01%); e papel e celulose (-4,40%).
Nas grandes categorias econômicas, as maiores quedas vieram de bens intermediários (-10,20%), bens de capital (-1,31%) e bens de consumo (-1,44%).
Bens intermediários se constituem em produtos para a fabricação de máquinas e equipamentos, sendo a base de quase todas as indústrias. Os bens de capital se constituem nos equipamentos que, por sua vez, permitem a produção de bens de consumo.
Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística — o IBGE.