O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pediu cautela para análises, após uma turbulência do mercado financeiro. Em conversa com a imprensa, nesta sexta-feira, em São Paulo, o ministro repercutiu a decisão do Banco Central pelo corte de 0,5 % nas taxas de juros.
Haddad ainda defendeu a nova política de preços da Petrobras e disse que a empresa não deve mais tomar decisões de reajustes a partir da volatilidade do mercado externo.
O ministro da Fazendo disse que trabalha para condições de retomada do crescimento econômico de forma sustentável, com a reforma tributária e o novo teto fiscal que deve ser aprovado pelo Congresso.
Fernando Haddad reafirmou a necessidade de continuar o corte nas taxas de juros pelo Banco Central, já que até os estados e municípios já sentem a queda da arrecadação com o desaquecimento da economia.
Haddad também falou sobre a expectativa para pagamento de sentenças judiciais pelo executivo, que já não cabem mais recursos, os precatórios.
Em 2021, o governo Bolsonaro aprovou uma PEC que parcelou os pagamentos dos precatórios, inflando as contas públicas para 2022, ano eleitoral.
A previsão era que, em 2027, o governo teria que pagar até R$ 30 bilhões para os precatórios acumulados, explica Haddad.
Fernando Haddad afirma que com essa projeção, o ministério da Fazendo buscará uma solução para que não haja passivo para o próximo governo, em 2027.