Durante anos, a floresta amazônica foi derrubada. A preocupação: o ecossistema único pode entrar em colapso. O desmatamento no Brasil é um enorme problema ambiental. Mas a eleição de Lula da Silva como presidente deu esperança. Ele anunciou que acabaria com o desmatamento da Amazônia. Na verdade, os primeiros passos foram dados poucos dias após a posse. O resultado encorajador: em comparação com o ano anterior, o desmatamento foi reduzido em mais de um terço. “O Brasil está pronto para retomar seu papel no combate à crise climática e proteger todos os ecossistemas, especialmente a Amazônia. Nosso governo já conseguiu reduzir a destruição florestal em 80%. Agora vamos todos lutar juntos pelo desmatamento zero!” diz Lula da Silva, presidente do Brasil. Ó BBC relata os primeiros sucessos na luta contra o desmatamento da floresta tropical. Comparado ao primeiro semestre do ano anterior, o desmatamento foi reduzido em 33,6%. Em junho de 2023, foram destruídas 41% menos florestas do que no ano anterior. A Ministra do Meio Ambiente do Brasil, Marina Silva, atribuiu isso ao sucesso da política ambiental de Lula. Potencial de Lula para reduzir o desmatamento em 89 por cento A meta de Lula de acabar com o desmatamento até 2030 é um grande desafio. Sob o seu antecessor, Jair Bolsonaro, o desmatamento envolveu dimensões alarmantes. O novo plano de conservação, publicado pelo presidente Lula no início de junho de 2023, visa atingir esse objetivo. Entre outras coisas, prevê o confisco de metade de todas as terras utilizadas ilegalmente dentro de áreas protegidas, bem como avaliações mais elevadas para a exploração madeireira ilegal. Além disso, o presidente brasileiro apelou a outros países, especialmente ao Ocidente rico, para que contribuíssem financeiramente para salvar os “pulmões verdes da terra”, a fim de combater a crise climática a nível global. Um estudo confirma que os planos de Lula têm realmente o potencial de reduzir o desmatamento na Amazônia ao 89 por cento. De qualquer forma, a vida de Lula não será fácil: o presidente de esquerda ainda enfrenta uma maioria conservadora no parlamento. Sob Bolsonaro, a Amazônia encolheu mais de duas vezes a área de Viena – por mês Isto é extremamente necessário, porque a Amazônia foi gravemente afetada nos últimos anos. Quando Lula mudou para o palácio presidencial em 2003, ele lançou um programa ambicioso para salvar a floresta tropical. Ele e sua sucessora, Dilma Rousseff, que tal como Lula vem do esquerdista Partido dos Trabalhadores do Brasil, conseguiram reduzir a desflorestação em 80 por cento, para um mínimo histórico. Mas quando Bolsonaro chegou ao poder em 2019, o Brasil deu meia-volta na política ambiental. Bolsonaro concedeu concessões para permitir que empresas desmatassem florestas tropicais para o cultivo de soja e óleo de palma, bem como para pecuária e mineração. As áreas desmatadas ilegalmente foram legalizadas por Bolsonaro e os incêndios florestais foram combatidos apenas sem excitação. A compensação aumentou 70% sob seu governo. Pela primeira vez, a Amazônia emite mais CO2 do que pode absorver Sob Bolsonaro, o equilíbrio climático da Amazônia mudou: pela primeira vez, ela emite mais CO2 do que pode absorver. Isto foi demonstrado num estudo realizado por investigador do Instituto Nacional Francês de Investigação Agronómica. Os cientistas analisaram principalmente dados de satélite que documentam a biomassa vegetal na floresta tropical e o seu desmatamento. Resultado: a Bacia Amazônica libertou cerca de 16,6 mil milhões de toneladas de CO2 no ambiente, mas absorveu apenas cerca de 13,9 toneladas. Esta diferença de 2,7 mil milhões de toneladas representa aproximadamente o consumo da Áustria durante 35 anos. Sem uma floresta amazônica bem conservada, todo o ecossistema poderia desabar Atualmente, a Amazônia tem um ciclo hídrico que funciona perfeitamente: as regiões do interior têm, na verdade, chuvas pouquíssimas para uma floresta tropical. Mas as árvores sugam a água subterrânea para cima, ela evapora e chove novamente sobre uma enorme área florestal. Este ciclo poderá ser permanentemente perturbado por mais desflorestação. A floresta tropical morreria lentamente, transformando-se em savana e mudando o clima em todo o mundo. Este processo libertou tanto CO2 quanto o mundo inteiro consome em sete anos. O ecossistema único que abriga 10% de todas as espécies seria irremediavelmente perdido, e com ele o efeito de ligação ao CO2 da floresta tropical. Os cientistas presumem que este ponto de inflexão é um progresso com uma taxa de desflorestação de 20 a 25 por cento. Atualmente, estamos em 18 por cento. Desmatamento no Brasil: ataques após posse Poucos dias depois de tomar posse, o governo de Lula tomou medidas, realizando verificações na floresta tropical contra a exploração madeireira ilegal. Conforme relata a Reuters, foram realizados controles em áreas dentro da reserva indígena Cachoeira Seca, onde o desmatamento é proibido. Embora a desflorestação esteja a diminuir, o número de incêndios continua a aumentar, mostra a monitorização por satélite. Se devido a causas naturais ou incêndio não pode ser determinado. Este trabalho está licenciado sob uma Licença Creative Common. Em caso de nova republicação, favor citar Kontrast.at /Marco Pühringer como Fonte/Autor e definir link para o artigo em inglês: https://scoop.me/de Foresting-brazil/ Os direitos do conteúdo permanecem com o editor original.