Havia 1,5 milhão de empresas ativas no Brasil no ano de 2021, de acordo com a Pesquisa Anual de Serviços divulgada em julho deste ano. Essas empresas ocupavam 13,4 milhões de pessoas, que é o recorde na série histórica iniciada em 2007. Ao todo, estas empresas pagaram R$ 432,3 bilhões em salários. Juntas, essas empresas obtiveram R$ 2,2 trilhões em receita. Segundo especialistas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o desempenho do setor refletiu bons indicadores macroeconômicos do país em 2021. À época, o produto interno bruto cresceu 5,0%, com o destaque para o consumo das famílias, ante a uma queda significativa na pandemia de 2020. Houve uma recuperação econômica significativa após a pandemia. O salário médio do setor era de 2,2 salários mínimos, menor do que há 10 anos, quando a média era de 2,3 salários mínimos. Três segmentos concentravam mais de 75,0% das receitas do setor. A maior participação, de cerca de 30,0%, era do setor de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio, seguido por serviços profissionais, administrativos e complementares, com 27,5%. Em seguida, os serviços de informação e comunicação, a 21,0%. A participação dos demais segmentos era de famílias (9,9%). Outras atividades de serviços (8,6%), atividades imobiliárias (2,3%), e serviços de manutenção e reparação (1,4%). De cinco categorias consideradas, apenas telecomunicações perderam participação em dez anos. Entre as regiões, o sudeste perdeu participação desde a última pesquisa, mas manteve a liderança de participação no setor. 65,1% do total da receita bruta de serviços se encontravam na região, seguido por Sul (14,7%), Nordeste (9,8%), Centro-oeste (7,8%) e Norte (2,7%). As informações são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE.