O Monumento à Independência do Brasil, localizado no Rio de Janeiro, é um importante marco histórico que simboliza a independência do país. Foi inaugurado em 1922 como parte das comemorações do centenário da independência.
A estátua fica na Praça Tiradentes, no centro da Cidade Maravilhosa.
A construção do monumento foi uma iniciativa do presidente Epitácio Pessoa, que decidiu homenagear o evento histórico que marcou a separação do Brasil de Portugal.
A estátua em que dom Pedro I está montado a cavalo e ergue na mão direita o Manifesto às Nações foi a primeira escultura pública do país.
O projeto arquitetônico do monumento ficou a cargo do escultor francês Louis Rochet, e a obra foi executada pelo escultor brasileiro Modestino Kanto. A estrutura é composta por uma grande coluna de granito, com cerca de 38 metros de altura, sobre a qual está a imagem de bronze do imperador Dom Pedro I, que proclamou a independência em 1822.
A estátua e o pedestal foram confeccionados em Paris, na França. Foram transportados de navio e desembarcaram aqui o Brasil em outubro de 1861. A cerimônia de inauguração, prevista para 25 de março de 1862, foi adiada por causa de fortes chuvas e aconteceu cinco dias depois.
O monumento foi colocado de frente para a rua da Imperatriz em direção a então sede da Academia Imperial de Belas Artes. Do outro lado, a rua Sete de Setembro levava até a praça da estátua, estabelecendo a ligação com a sede do governo, que ficava no largo do Paço
Sem contar a base, a escultura ficou com seis metros de altura. Todo o conjunto da obra chega a mais de 15 metros. Imagens de indígenas e animais estão presentes no pedestal, representando quatro rios nacionais: São Francisco, Madeira, Amazonas e Paraná
O Monumento à Independência do Brasil é um importante ponto turístico da cidade, devido à sua relevância histórica e valor artístico. Ele representa um marco simbólico da luta pela independência de um Brasil livre e soberano.
Reinaugurado para o bicentenário, monumento foi depredado
O monumento com a figura de D. Pedro I, recém reformado para a comemoração do Bicentenário da Independência do Brasil, teve várias peças furtadas.