A Arábia Saudita se recusou a emitir vistos de entrada para o ministro das Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen, e a ministra da Educação, Yifat Kish, no Reino para participar da próxima conferência da UNESCO, em meio às negociações em andamento entre os dois países para um possível acordo de normalização. De acordo com o Channel 13 de Israel, Tel Aviv tentou garantir os vistos de entrada e os convites para que os dois ministros participassem da reunião do Comitê de Patrimônio Mundial da UNESCO na capital saudita, Riad, que ocorrerá de 10 a 25 de setembro. O Reino impediu a entrada deles ao se recusar a emitir os vistos, e a participação continua limitada a representantes profissionais. Israel: funcionário afirma que a prioridade saudita para a normalização é a garantia de segurança dos EUA e não a Palestina. LEIA: A condição saudita para a normalização é a garantia de segurança da parte dos EUA e não a sorte da Palestina, indica fonte israelense Citando autoridades israelenses anônimas, o Channel revelou que o Ministério das Relações Exteriores de Israel reavaliou a situação com os Estados Unidos, com autoridades americanas esclarecendo que o momento da tentativa de visita dos ministros à Arábia Saudita é inadequado. Os esforços israelenses para garantir uma entrada oficial no Reino para a conferência da UNESCO ocorrem em um momento em que Riad e Tel Aviv continuam a negociar os termos e as condições de um possível acordo para normalizar as relações com outros países, com o apoio dos EUA. Embora visitas e reuniões secretas entre autoridades sauditas e israelenses tenham sido realizadas em várias ocasiões anteriores, a emissão de tais vistos para a participação dos ministros israelenses pareceria um convite e uma visita oficiais, embora os dois países ainda não mantenham relações diplomáticas abertas. LEIA: AP promete aceitar normalização saudita-israelense, alega diplomata dos EUA