Forças de segurança da Jordânia dispararam gás lacrimogêneo e granadas contra jordanianos que marchavam rumo à fronteira ocidental com os territórios palestinos ocupados.
Não há confirmação de baixas ou feridos até então.
Grupos da resistência palestina convocaram protestos em solidariedade ao povo palestino nesta sexta-feira (13), em apoio à Mesquita de Al-Aqsa e ao povo de Gaza.
Israel conduz bombardeios contra a Faixa de Gaza sitiada desde sábado (7), em retaliação a uma operação da resistência palestina, incluindo disparo de foguetes e infiltração por terra.
Além disso, o governo israelense armou colonos radicalizados na Cisjordânia; há relatos de disparos contra civis e risco de novos pogroms em aldeias de cidades palestinas.
Na quarta-feira, o rei da Jordânia, Abdullah II, alertou que não haverá segurança ou paz no Oriente Médio sem um Estado palestino.
“A escalada, violência e agressão em curso nos territórios palestinos serve de clara evidência de que nossa região não terá segurança e estabilidade sem uma paz justa e abrangente com base na solução de dois Estados”, disse Abdullah.
“Nosso foco continua junto da Palestina e sua jóia tão estimada, Jerusalém”, acrescentou o monarca. “Não cederemos em defender os interesses legítimos da causa palestina, até que nossos irmãos conquistem seus direitos plenos”.
“Não abandonaremos nosso papel”, prometeu o rei, “não importam os desafios, em salvaguardar os locais santos islâmicos e cristãos de Jerusalém, conforme a custódia hachemita”.
A Jordânia detém posição estratégica na região e, portanto, no conflito.
O reino hachemita assinou um acordo de normalização e colaboração de segurança com Israel em 1994.
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