Israel bombardeia deliberadamente os arredores dos hospitais na Faixa de Gaza sitiada, com intuito de danificá-los de forma indireta e prejudicar o tratamento de feridos, confirmou em nota o Ministério da Saúde do governo palestino.
Os ataques ininterruptos impedem ou atrasam a chegada dos feridos aos hospitais, amplificando o número de mortos.
Um dos bombardeios, reportou a pasta, atingiu o Hospital Europeu em Khan Yunis, no sul de Gaza, ao dificultar gravemente a entrada e saída de profissionais e pacientes.
Outro ataque alvejou o entorno do Hospital de al-Karama, no norte de Gaza.
Um terceiro atingiu a vizinhança do Hospital Pediátrico al-Naser, estilhaçando janelas de vidro sobre pacientes internados em condições variadas.
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Quase 2.4 milhões de palestinos sofrem um desastre humanitário sob a agressão em curso contra Gaza. O massacre deixou civis sem teto, ao privá-los de necessidades básicas, como água, comida, eletricidade e medicamentos.
Ao defender o cerco absoluto contra os palestinos de Gaza, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, os descreveu como “animais”.
Ao menos 2.808 morreram até então, incluindo 853 crianças e 636 mulheres, além de 10.850 feridas. Milhares continuam presos sob os escombros, provavelmente mortos.
Israel se recusa a abrir um corredor humanitário. As ações equivalem a genocídio, punição coletiva e crime de guerra