A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou na terça-feira (17) que Israel realizou 41 ataques confirmados a serviços de saúde na Faixa de Gaza desde 7 de outubro. Os ataques mataram 11 profissionais de saúde e feriram 16.
O porta-voz da OMS, Tarik Jasarevic, disse que os ataques deixaram os hospitais de Gaza sobrecarregados e com escassez de medicamentos e combustível.
Jasarevic disse que é “praticamente impossível” implementar uma exigência israelense de evacuar hospitais no norte de Gaza. “Pessoas em suporte vital, como recém-nascidos em incubadoras, pessoas em quimioterapia, pacientes em diálise em ventiladores, mulheres com complicações durante a gravidez. Então, todas essas pessoas não podem simplesmente ser movidas. Portanto, apelamos realmente a Israel para que revogue esta decisão”, disse.
A OMS disse que entregou aproximadamente 80 toneladas métricas de suprimentos cirúrgicos e medicamentos para pacientes crônicos perto da passagem fronteiriça de Rafah, no Egito, com Gaza.
“No final de tudo, o que precisamos é do fim das hostilidades, porque só isso evitará mais perdas de vidas”, disse Jasarevic.
![Mahmoud D. Hmoud, Representante Permanente da Jordânia nas Nações Unidas [Lev Radin/Pacific Press/LightRocket via Getty Images]](https://uploads.diariocarioca.com/2023/10/GettyImages-1242402197-scaled-e1697541281870-150x150.webp)
