A Light identificou um “gato” de energia no consumo de uma fábrica de gelo no bairro Pantanal, em Duque de Caxias, Baixada Fluminense, na tarde de hoje (17/10). A fraude foi confirmada por peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli e um responsável pelo local foi conduzido à Cidade da Polícia para prestar depoimento.
A fraude fazia com que a fábrica deixasse de registrar cerca de 11Mwh/mês, o que equivale a, aproximadamente, R$ 13.000,00 em contas de energia, segundo estimativas da Light.
Durante a inspeção, que foi acompanhada por policiais da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD), técnicos da Light localizaram a fraude no estabelecimento, que fazia com que parte do consumo do local não fosse registrado pelo medidor. As equipes da empresa retiraram a irregularidade e instalaram uma rede blindada no local, que é mais robusta e dificulta novas ligações clandestinas.
Furto de energia: prejuízo para todos
Presente em 31 municípios do Rio de Janeiro, em uma das áreas de concessão mais complexas do Brasil, com dificuldades estruturais históricas, em que os níveis de furto de energia são muito superiores à média nacional, a Light atua, diariamente, em parceria com o poder público para coibir essa prática.
O furto de energia é crime previsto no artigo 155 do Código Penal, com pena de até oito anos de prisão, e causa prejuízos à toda a população. As ligações clandestinas são contra a lei e perigosas, pois podem ocasionar acidentes e incêndios. Além disso, este tipo de crime causa interrupções no fornecimento de energia, devido à sobrecarga na rede elétrica. Em locais com furto de energia, os transformadores da Light – configurados e instalados para atender os clientes da companhia naquela área – ficam sobrecarregados com a demanda irregular de energia provocada pelas ligações clandestinas.