O ex-chefe do Hamas, Khaled Mashal, apelou ao Hezbollah e à China para se juntarem em uma “guerra total” contra Israel. Ele também admitiu que a Rússia se beneficiou do ataque terrorista de 7 de outubro.
Em entrevista à TV egípcia Sada Elbalad, Mashal disse que o Hamas está “esperando” que o Hezbollah participe de uma campanha militar contra Israel. Ele também disse que o grupo terrorista está procurando cooperação com a China e a Rússia.”Não há dúvida de que, se o Hezbollah aderir, isso fará uma diferença real”, disse Mashal. “A Rússia se beneficiou do nosso (ataque), porque distraímos os EUA deles e da Ucrânia.”O governo russo, como mostramos, recebeu uma delegação do Hamas na quinta-feira, 26.Segundo Mashal, “a China viu (no ataque) um exemplo deslumbrante”, então “os chineses estão pensando em executar um plano em Taiwan, fazendo o que as Brigadas Al-Qassam [segmento do Hamas] fizeram em 7 de outubro”.”Os russos nos disseram que o que aconteceu em 7 de outubro será ensinado nas academias militares”, vangloriou-se ainda o líder terrorista.Nascido na cidade de Silwad, na Cisjordânia, em 1956, Khaled Mashal comandou o Hamas de 1996 a 2017 e hoje é um dos líderes do grupo que, segundo Israel, têm uma vida de luxo no Qatar. Em vídeo publicado no sábado, 28, o Estado judeu apontou que ele possui um patrimônio líquido de 4 bilhões de dólares. Um jornal alemão confirmou que a cúpula do grupo terrorista construiu um império financeiro, enquanto a população de Gaza vive na miséria.
