Miliciano Taillon e seu pai, Dalmir, são presos pela PF, após ser alvo de traficantes que executaram médicos

Diário Carioca
Taillon sentado no meio-fio durante abordagem da PF na Barra da Tijuca — Foto: Reprodução

Agentes da Polícia Federal prenderam nesta terça-feira (31) o miliciano Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Ele é suspeito de chefiar a milícia de Rio das Pedras e seria o alvo dos traficantes que mataram três médicos por engano no início de outubro.

Taillon já havia sido preso em dezembro de 2020, mas foi solto em março deste ano. Em setembro, ele conseguiu liberdade condicional.

A prisão foi feita na Avenida Abelardo Bueno, na altura do número 3.500. Além de Taillon, três homens – dois policiais militares e um militar da ativa que faziam a segurança dele, foram presos em flagrante por organização criminosa.

A semelhança física de Taillon e outras coincidências levaram traficantes rivais à milícia dele a balearem quatro médicos de fora do Rio que participavam de um congresso na cidade. Três morreram e um sobreviveu após ser hospitalizado.

Taillon se parece com uma das vítimas, o médico Perseu Ribeiro Almeida. Além disso, o endereço do miliciano é justamente na Avenida Lucio Costa, a mesma do quiosque onde ocorreu o crime, na orla da Barra. A polícia investiga se uma pessoa viu o grupo sentado e informou aos assassinos.

Na imagem da câmera de segurança, é possível ver um dos atiradores voltando para conferir o Perseu, já baleado.

Os principais suspeitos de participar da execução dos médicos foram mortos por traficantes da sua própria facção, segundo a investigação. Os corpos de dois deles — Philip Motta Pereira, o Lesk, e Ryan Nunes de Almeida, o Ryan — foram localizados em dois carros na Zona Oeste.

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Equipe de jornalistas, colaboradores e estagiários do Jornal DC - Diário Carioca