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O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, trouxe à tona informações reveladoras sobre atos golpistas protagonizados pela família do ex-presidente.
Michelle Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro, segundo Cid, faziam parte de um grupo radical que se recusava a aceitar os resultados das eleições, incitando Jair Bolsonaro a considerar um golpe de Estado.
Vamos explorar os detalhes desses eventos.
Atos golpistas do 8 de janeiro:
No dia 8 de janeiro de 2023, manifestantes golpistas se reuniram em frente ao Palácio do Planalto para pressionar Bolsonaro a não aceitar a derrota nas eleições. Os manifestantes tentaram invadir o Palácio, mas foram impedidos pela polícia.
O Grupo Radical e a Recusa dos Resultados Eleitorais
- Michelle e Eduardo Bolsonaro integravam um grupo radical que contestava as eleições.
- Esse grupo insistia que Bolsonaro tinha amplo apoio popular e dos atiradores esportivos para um golpe.
A Participação de Flávio Bolsonaro
- Flávio Bolsonaro, ao contrário, estava em um grupo moderado, composto pela ala política do governo.
- Esse grupo buscava convencer Bolsonaro a pedir que os manifestantes golpistas se dispersassem.
Esperança em Fraudes nas Urnas
- Bolsonaro não desejava desmobilizar os manifestantes, acreditando que fraudes nas urnas seriam descobertas.
- A esperança em encontrar indícios de fraude nunca se concretizou.
Falta de Evidências
- O depoimento de Cid, parte de uma delação premiada, está sob análise da PGR, mas ainda não apresentou provas corroborativas.
- A defesa de Jair e Michelle Bolsonaro classificou as acusações como “absurdas” e sem elementos de prova.
Reação da Família Bolsonaro
- A defesa nega as acusações, afirmando que não há respaldo em elementos de prova.
- Eduardo Bolsonaro considera a delação “fraca, inconsistente e sem elementos de provas.”