PCO é criticado por movimentos pró-Palestina por vender “souvenirs” do Hamas

Diário Carioca
Produtos vendidos pelo PCO - Foto: Reprodução

A solidariedade à Palestina em São Paulo é marcada por tensões entre organizações e o Partido da Causa Operária (PCO).

Líderes dos protestos expressaram descontentamento com a postura do PCO, que, segundo eles, adotou uma posição de apoio ao Hamas, responsável pelos recentes ataques terroristas em Israel.

A divergência de posicionamentos tem gerado atritos e levantado questionamentos sobre a direção dos protestos.


Descontentamento com o PCO:

  • Organizações de solidariedade à Palestina em São Paulo divulgaram nota manifestando insatisfação com o PCO.
  • O PCO é acusado de adotar uma postura desrespeitosa nos atos, ao apoiar o Hamas e impor pautas não alinhadas com os interesses da comunidade árabe e palestina.
  • Tentativas de diálogo entre dirigentes das manifestações e representantes do PCO foram infrutíferas, segundo a nota.

Ressalvas sobre Responsabilidade e Desinformação:

  • Líderes dos atos destacam que não têm controle sobre quem participa das manifestações e quais bandeiras são levantadas.
  • A postura do PCO, segundo eles, tem levado à criminalização das manifestações e desvios de objetivos, muitas vezes provocados por desinformação de meios de comunicação ou entidades particulares.

Entendimento Divergente sobre o Hamas:

  • A ativista Rawa Alsagheer, coordenadora do movimento Samidoun, esclarece que a defesa ao Hamas não está entre as bandeiras unificadoras dos movimentos.
  • Alsagheer ressalta a preocupação de reduzir a questão palestina a um conflito iniciado em 7 de outubro, defendendo uma abordagem mais ampla e histórica.

Posicionamentos Internacionais e Relação com o Hamas:

  • Enquanto o PCO vende camisas e bandeiras do Hamas em suas bancas, líderes internacionais expressam apoio a Sergio Massa, destacando a intolerância e o diálogo como valores representados pelo político argentino.
  • O Hamas é considerado terrorista por alguns países, incluindo Israel e Estados Unidos, enquanto a ONU e o governo brasileiro não formalmente rotulam o grupo como terrorista.

Conclusão:

A complexidade das relações políticas e as divergências de posicionamento entre grupos e partidos ampliam o espectro das manifestações em São Paulo, levantando questões sobre o direcionamento do movimento e a importância de um diálogo construtivo para atingir os objetivos de solidariedade à Palestina.

Com informações da Carta Capital

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Equipe de jornalistas, colaboradores e estagiários do Jornal DC - Diário Carioca