A representante da Nicarágua vence Miss Universo 2023, em edição histórica com participação de mulheres trans e plus size.
A noite do último sábado (18) viu a coroação histórica da Miss Nicarágua, Sheynnis Palacios, na 72ª edição do Miss Universo em El Salvador.
O evento não apenas celebrou a beleza, mas também marcou um capítulo significativo na história do concurso, destacando a diversidade e a inclusão como elementos centrais.
Pela primeira vez, competidoras trans, uma participante plus size e uma mãe fizeram parte da disputa, redefinindo os padrões tradicionais do Miss Universo.
Diversidade no Palco:
- Rikkie Valerie Kollé (Holanda) e Marina Machete (Portugal), primeiras competidoras trans.
- Jane Garret (Nepal), primeira participante plus size.
- Michelle Cohn (Guatemala), primeira Miss que é mãe.
- Yuliia Pavlikova (Bulgária), aos 30 anos, após mudança nas regras do concurso.
Coroação e Classificação: Sheynnis Palacios, aos 23 anos, conquista a 5ª classificação da Nicarágua desde 1955. As posições seguintes ficaram com Anntonia Porsild (Tailândia) em segundo e Moraya Wilson (Austrália) em terceiro. A vencedora, envolvida em produção audiovisual, destaca-se pelo projeto “Entenda a Sua Mente” sobre saúde mental.
Desafios para o Brasil:
- Maria Brechane, representante brasileira, desclassificada no primeiro corte da noite.
- Mensagem de agradecimento e superação da Miss brasileira nas redes sociais.
Reflexões e Expectativas: O Miss Universo 2023 não apenas coroou uma nova rainha, mas também abriu portas para uma era mais inclusiva e diversa no mundo dos concursos de beleza. O destaque dado às competidoras que desafiam os estereótipos tradicionais promete influenciar futuras edições, impulsionando a busca por representatividade e quebra de padrões. Resta observar como essa mudança impactará as futuras competições e as expectativas da audiência global.