Líder do CV reclama de calibre e qualidade de armas oferecidas ao Rio de Janeiro

Diário Carioca
Foto: Reprodução

A Polícia Federal interceptou diálogos entre um líder do Comando Vermelho (CV) no Rio de Janeiro e membros do grupo vinculado a Diego Hernan Dírisio, um dos maiores traficantes de armas da América do Sul. Os registros mostram que o líder da facção reclama da oferta de armas, mencionando que o calibre .380 não é mais utilizado no Rio, pois é considerado “fraco”.

O que você precisa saber:

  • Um líder do Comando Vermelho (CV) reclamou da oferta de armas importadas pelo grupo.
  • O líder da facção disse que o calibre .380 não é mais utilizado no Rio, pois é considerado “fraco”.
  • A Polícia Federal também interceptou diálogos entre Allan da Rocha, conhecido como Bolt e homem de confiança do líder do CV, e Angel Flecha.

As interceptações feitas pela PF mostram que o líder do CV, identificado como Professor, reclama da oferta de armas, mencionando que o calibre .380 não é mais utilizado no Rio, pois é considerado “fraco”. Dírisio e Professor são alvos de mandados de prisão em uma investigação que apura a importação de cerca de 43 mil armas para o Paraguai, movimentando cerca de R$ 1,2 bilhão em três anos.

“Aqui no Rio a gente não usa mais esse calibre aí não, que é muito fraco, entendeu mano, 380 é fraco, a gente não usa não, entendeu, tem que ser 9, 40, 45!”, disse o líder do CV.

Posteriormente, Professor reclama sobre a qualidade das coronhas dos fuzis entregues, afirmando que estão “caindo”. A PF também teve acesso a conversas entre Allan da Rocha, conhecido como Bolt e homem de confiança do líder do CV, e Angel Flecha. As investigações revelam que Rocha foi ao Paraguai buscar armas e introduzi-las no Brasil.

Share This Article
Follow:
Equipe de jornalistas, colaboradores e estagiários do Jornal DC - Diário Carioca