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O secretário de estado de Segurança Pública do Rio de Janeiro, Victor Santos, afirmou nesta terça-feira (12/12) que o estado possui déficit de aproximadamente 25 mil policiais militares e civis. A declaração foi feita durante reunião extraordinária da Comissão de Segurança Pública e Assuntos de Polícia da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).
O que você precisa saber:
- O Rio de Janeiro possui déficit de 25 mil policiais militares e civis.
- O secretário de Segurança Pública, Victor Santos, afirmou que o estado está estudando soluções para aumentar o efetivo das polícias a curto prazo.
- O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) propôs que os novos delegados e inspetores da Polícia Civil sejam utilizados para reforçar as equipes de plantão nas delegacias que atuam como centrais de flagrantes na Zona Sul do Rio de Janeiro.
- O deputado Átila Nunes (PSD) condenou a atitude de grupos de moradores que se mobilizaram para procurar e agredir suspeitos de crimes na Zona Sul do Rio de Janeiro.
De acordo com o secretário, o efetivo da Polícia Militar, atualmente, é de aproximadamente 43 mil agentes, sendo que o ideal seria um contingente de 63 mil. Já a Civil conta com cerca de oito mil policiais em seus quadros, enquanto o ideal seria 13 mil.
O presidente da Comissão, deputado Márcio Gualberto (PL), disse que a Alerj e as autoridades da área da segurança estão estudando soluções para aumentar o efetivo das polícias a curto prazo. Entre elas está a convocação de candidatos aprovados nos últimos concursos da Polícia Militar, Civil, Penal e que ainda não foram chamados. Segundo o parlamentar, há aproximadamente 600 concursados em cada instituição.
O coordenador-geral de Segurança Pública do MPRJ, promotor Alexandre Themístocles, propôs que os novos delegados e inspetores da Polícia Civil, que estão prestes a se formar, sejam utilizados para reforçar as equipes de plantão nas delegacias que atuam como centrais de flagrantes na Zona Sul do Rio de Janeiro. Dessa forma, aumentaria a qualidade da instrução criminal e dificultaria que criminosos fossem postos em liberdade após audiências de custódia, por exemplo.
O deputado Átila Nunes (PSD) condenou a atitude de grupos de moradores que se mobilizaram para procurar e agredir suspeitos de crimes na Zona Sul do Rio de Janeiro. “A percepção, para o cidadão, é de insegurança, apesar da queda dos indicadores de criminalidade. As pessoas estão recorrendo aos ‘justiceiros’ e aplaudindo. Isto é a barbárie. O que aconteceu em Copacabana, verifica-se em todos os bairros do Rio de Janeiro”, pontuou Átila Nunes.