A Al Jazeera prepara uma denúncia contra Israel no Tribunal Penal Internacional (TPI) pelo assassinato do cinegrafista Samer Abu Daqqa, vítima de um ataque de drone enquanto cobria um atentado em uma escola na Faixa de Gaza.
A emissora informou que formou um grupo jurídico para compilar um arquivo abrangente, abordando também ataques recorrentes a suas equipes.
O que você precisa saber:
- Al Jazeera denunciará Israel por assassinato de cinegrafista.
- Ataque de drone vitimou Samer Abu Daqqa em escola de Gaza.
- Correspondente Wael Dahdouh também ficou ferido no ataque.
- Rede cria grupo jurídico para compilar arquivo para o TPI.
- Exército israelense nega visar jornalistas deliberadamente.
- Ataques recorrentes à equipe da Al Jazeera serão abordados.
- Cinegrafista é morto em escola atingida por novo ataque.
- Desde o início dos ataques, 64 profissionais de imprensa mortos.
Artigo 8º da Carta do TPI: A Al Jazeera destaca o Artigo 8º da Carta do Tribunal Penal Internacional, que considera o ataque deliberado a correspondentes de guerra ou jornalistas em zonas de guerra ou territórios ocupados como crime de guerra.
Posição de Israel e Nota do Exército: O exército de Israel alega que nunca visa jornalistas deliberadamente, culpando os profissionais por estarem em uma “zona de combate ativa durante trocas de tiros”, apresentando “riscos inerentes”.
Ataque e Contexto: Samer Abu Daqqa e Wael al-Dahdouh foram à escola Farhana após um ataque anterior. Um drone israelense disparou contra a escola novamente, resultando na morte do cinegrafista e ferindo o correspondente.
Cenário Atual: Desde o início dos ataques de Israel na Faixa de Gaza, pelo menos 64 profissionais de imprensa foram mortos, aumentando a preocupação com a segurança dos jornalistas na região.