A Polícia Federal realizou buscas na residência da deputada estadual Lucinha (PSD), apreendendo cerca de 140 mil reais e duas pistolas.
A parlamentar é alvo da operação Batismo, que investiga seu suposto envolvimento com a milícia do Rio de Janeiro, especialmente vinculada a Luis Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho. Lucinha presta depoimento na Superintendência da PF, acompanhada por uma advogada.
O que você precisa saber:
- Polícia Federal apreende 140 mil reais e duas pistolas na casa da deputada Lucinha.
- Operação Batismo investiga o suposto envolvimento da parlamentar com a milícia do Rio.
- A Justiça do Rio expediu oito mandados de busca, incluindo o gabinete da deputada na Alerj.
- Lucinha foi afastada por tempo indeterminado e proibida de frequentar a Alerj.
- Investigações começaram em 2021, ligando Lucinha à cúpula da milícia de Zinho.
- Deputada é acusada de interferir na segurança pública, favorecer milicianos e articular mudanças na PM.
Investigação e Mandados: A Polícia Federal realizou buscas na casa e no gabinete da deputada Lucinha, apreendendo significativa quantia em dinheiro e armas. A operação, batizada de Batismo, tem o objetivo de investigar o suposto envolvimento da parlamentar com a milícia, notadamente ligada a Zinho. A Justiça do Rio expediu oito mandados de busca, incluindo o gabinete da deputada na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) e sua residência em Campo Grande.
Afastamento e Proibições: O Tribunal de Justiça do Rio determinou o afastamento por tempo indeterminado de Lucinha e a proibição de frequentar as sedes da Alerj. A deputada presta depoimento na Superintendência da PF, acompanhada por uma advogada.
Desdobramentos e Acusações: As investigações, iniciadas em 2021 pelo Gaeco/MPRJ, ligam Lucinha à cúpula da milícia de Zinho. A deputada é acusada de interferir na segurança pública, promover a soltura de milicianos, articular mudanças na PM, vazar informações e atuar politicamente em favor do transporte público de vans comandado pela milícia.