O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, acusou a Polícia Federal de realizar uma “pescaria probatória” na operação que cumpriu mandados de busca e apreensão na residência de seu irmão de criação, Vinícius Sarciá Rocha. As informações são da Agenda do Poder.
O que você precisa saber:
- A Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão na residência de Vinícius Sarciá Rocha, irmão de criação do governador Cláudio Castro.
- A operação faz parte de um inquérito que investiga Castro por suspeitas de corrupção e lavagem de dinheiro.
- Castro classificou a operação como “fishing expedition”, um método investigativo sabidamente ilegal.
- O governador também criticou o nome da operação, “Sétimo Mandamento”, que considera “preconceituoso”.
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Castro afirmou em nota que a operação não foi fundamentada em fatos novos. Ele classificou a ação policial como “fishing expedition” (pescaria probatória), método investigativo sabidamente ilegal. Segundo ele, a operação não faz sentido tanto tempo depois do início das investigações em 2019.
“Causa estranheza e profunda indignação a operação deflagrada nesta quarta-feira (20/12), já que não traz nenhum novo fato à investigação, que acontece desde 2019”, disse Castro na nota.
O governador disse também que recebe com tranquilidade a quebra do seu sigilo fiscal e telemático, acrescentando “que que todo homem público deve sempre estar à disposição do crivo das instituições”.
Castro considerou “lastimável e preconceituosa” a operação usar termos religiosos. O nome emprestado à ação policial – “Sétimo Mandamento” – foi tomado por ele como intento de agressão a sua fé.
“Por fim, é lastimável e preconceituosa a operação de hoje usar termos religiosos, em um claro ato de agressão à fé do governador”, disse Castro.