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domingo, novembro 24, 2024

Argentina: Milei demite sete mil funcionários públicos por “Plano Motosserra”

MundoArgentina: Milei demite sete mil funcionários públicos por “Plano Motosserra”

O presidente da Argentina, Javier Milei, anunciou que não vai renovar o contrato de sete mil funcionários públicos que têm menos de um ano de trabalho. A medida faz parte do “Plano Motosserra”, que visa fazer um ajuste fiscal no país.

O que você precisa saber:

  • O “Plano Motosserra” prevê a demissão de sete mil funcionários públicos com menos de um ano de trabalho.
  • A medida também inclui um congelamento salarial e uma redução de 15% para altos funcionários públicos.
  • Os cortes atingem funcionários da administração central do Executivo, organizações descentralizadas do Estado, empresas públicas e corporações que têm maioria estatal.

A medida afetará funcionários da administração central do Executivo, organizações descentralizadas do Estado, empresas públicas e corporações que têm maioria estatal. Funcionários públicos que preencham cotas para pessoas trans ou com deficiência, previstas por lei, não entrarão nos cortes.

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Fontes do governo argentino também anunciaram que Milei estuda um congelamento salarial e uma redução de 15% para altos funcionários públicos.

A Administração Pública Nacional (APN) é formada por 393 mil funcionários, sendo 193 mil civis distribuídos em diferentes áreas e divididos em dois regimes: um que segue a Lei do Trabalho e outro, a Lei do Quadro Nacional do Emprego Público.

Cerca de 33 mil funcionários ingressaram por meio de concurso oficial e constituem um quadro permanente de trabalhadores. Esse grupo tem estabilidade nos postos e não será atingido pela demissão em massa.

O novo decreto também estabelece que os contratos com início anterior ao dia 1º de janeiro não poderão ser renovados “por um período superior a 90 dias corridos”. Esses trabalhadores passarão por uma análise mais profunda que vai avaliar suas renovações.

A nova medida contra funcionários públicos foi anunciada cerca de uma semana depois do “megadecreto” que viabiliza uma desregulação econômica do país, modificando mais de 350 leis. O novo mandatário da Argentina tem sido alvo de protestos por conta das reformas.

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