Milícia da Zona Oeste do Rio deve ter divisão temporária de comando após prisão de Zinho

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Os milicianos Rui Paulo, o Pipito, Matheus da Silva Resende, o Faustão, que foi morto pela Polícia, e Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho - Foto: Reprodução

Após a prisão de Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, líder da maior milícia da Zona Oeste do Rio, o grupo deve dividir o comando de forma temporária.

A estratégia visa evitar disputas internas e manter o controle dos negócios ilegais, que geram um faturamento anual estimado em R$ 120 milhões.

O que você precisa saber:

  • A prisão de Zinho desencadeou movimentações de grupos rivais.
  • A divisão temporária de comando visa evitar disputas internas.
  • O faturamento anual do grupo é estimado em R$ 120 milhões.

A divisão do comando da milícia deve ser feita entre Rui Paulo Gonçalves Estevão, o Pipito, e outros membros designados temporariamente. Pipito deve assumir a administração de territórios na Favela de Antares, em Santa Cruz.

Tandera. - Foto: Reprodução
Tandera. – Foto: Reprodução

A prisão de Zinho também desencadeou movimentações de grupos rivais. Informações indicam que milicianos armados foram avistados em Nova Iguaçu, próxima à Zona Oeste, onde negócios ilícitos são explorados por Gilson Ingrácio de Souza Junior, o Juninho Varão. Vale destacar, no entanto, que não está claro se esses movimentos visavam invasões ou apenas reforçar a presença para evitar possíveis ataques.

Zinho assumiu o comando da milícia em 2021, após as mortes de Carlos da Silva Braga (Carlinhos Três Pontes) e Wellington da Silva Braga (Ecko). Ele agora aguarda julgamento, recluso no Complexo de Gericinó, enquanto a polícia investiga a transição de poder na milícia no Rio.

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