A família de Jéssica Canedo, vítima de uma fake news ligando-a romanticamente ao youtuber Whindersson Nunes, busca justiça após a trágica morte da jovem por suicídio. O advogado da família, Ezequiel Souza, revela que estão sendo coletadas evidências para enquadrar a página de fofocas “Choquei” em uma série de crimes, incluindo difamação e possível propagação de conteúdo fraudulento. Paralelamente, as autoridades policiais investigam a página por suspeita de indução ao suicídio, um desdobramento angustiante dessa triste história.
O que você precisa saber: A família de Jéssica Canedo move ação legal contra a página “Choquei”, buscando responsabilização por difamação, danos morais e possível divulgação de conteúdo fraudulento. As autoridades também investigam a página por suspeita de indução ao suicídio, trazendo à tona questões cruciais sobre responsabilidade online.
Enquadramento Legal por Difamação: O advogado Ezequiel Souza destaca a coleta de provas para enquadrar a “Choquei” no crime de difamação, conforme previsto no artigo 139 do Código Penal. Ele explica como a propagação de informações falsas, seja na internet ou fora dela, pode resultar em ações legais, especialmente se o perfil mantiver a postagem após saber da falsidade.
Investigação por Indução ao Suicídio: O delegado Felipe Monteiro, responsável pelo inquérito, confirma a investigação em curso sobre a página “Choquei” por suspeita de indução ao suicídio. Ele esclarece que essa investigação não exclui a possibilidade de imputação de outros crimes ao perfil, destacando que a página enfrentará ações judiciais por danos morais.
Consequências Jurídicas por Conteúdo Fraudulento: Ezequiel Souza ressalta que, caso seja comprovado que a “Choquei” manteve a postagem sabendo que era falsa, o perfil poderá ser enquadrado no crime previsto no artigo 171. Isso representa uma possível responsabilização por divulgação de conteúdo fraudulento, agravando as implicações legais para a página de fofocas.