Padre Júlio Lancellotti: Atentados da extrema direita não intimidam trabalho em defesa dos direitos humanos

Diário Carioca
Padre Julio Lancellotti - Foto: Reprodução

Padre Júlio Lancellotti, conhecido por seu trabalho em defesa da população em situação de rua, segue sendo alvo de ataques virulentos da extrema direita.

Em meio a vídeos falsos e até ameaça de uma CPI, o religioso recebeu reconhecimento de personalidades como o Papa Francisco e uma rede de solidariedade que impediu a instalação da CPI.

O que você precisa saber:

  • Padre Júlio Lancellotti é um padre católico brasileiro que há décadas atua em defesa da população em situação de rua.
  • O religioso é alvo de ataques da extrema direita, que o acusa de promover a agenda LGBT e a legalização das drogas.
  • Em 2023, um vereador de São Paulo pediu a abertura de uma CPI para investigar o trabalho do padre.
  • A CPI foi cancelada após uma rede de solidariedade reunir mais de 100 mil assinaturas contra a sua instalação.
https://twitter.com/i/status/1743692708374339909

Padre Júlio Lancellotti é uma figura controversa. Para seus apoiadores, ele é um herói que dedica sua vida aos mais pobres e necessitados. Para seus críticos, ele é um militante radical que promove a agenda LGBT e a legalização das drogas.

O religioso é conhecido por seu trabalho na região da Cracolândia, em São Paulo. Ele é um dos fundadores da Pastoral do Povo da Rua, que oferece assistência a pessoas em situação de rua, incluindo alimentação, abrigo e atendimento médico.

A atuação do padre Lancellotti tem sido alvo de ataques virulentos da extrema direita. Em 2023, um vereador de São Paulo pediu a abertura de uma CPI para investigar o trabalho do religioso. A CPI foi cancelada após uma rede de solidariedade reunir mais de 100 mil assinaturas contra a sua instalação.

Apesar dos ataques, padre Lancellotti segue firme em seu trabalho. Em entrevista à jornalista Sônia Bridi e à chef Paola Carosella, o religioso contou que recebeu uma ligação direta do Papa Francisco em apoio ao seu trabalho.

“O Papa me disse que estava orgulhoso do meu trabalho e que eu devia continuar lutando pelos direitos humanos”, afirmou o padre.

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Equipe de jornalistas, colaboradores e estagiários do Jornal DC - Diário Carioca