Um jovem de 20 anos que serviu ao Exército Brasileiro em 2022, ano em que ocorreram dezenas de ocupações bolsonaristas em frente a quartéis, compartilhou um vídeo no TikTok relatando suas experiências.
O que você precisa saber:
- O jovem, identificado como Luís Felipe Rissati Faria, afirma que as atitudes dos bolsonaristas eram “bobas” e “engraçadas”.
- Ele conta que os apoiadores de Bolsonaro cantavam hinos militares e batiam continência para os recrutas, mesmo que eles não fossem oficiais.
- Rissati também diz que os bolsonaristas obedeciam aos recrutas, mesmo que eles fossem apenas soldados de baixa patente.
No vídeo, Rissati conta que os bolsonaristas ficavam cantando hinos militares e o hino nacional para os recrutas todos os dias. Ele diz que isso era “chato pra caralho”, mas também “engraçado”.
“Eles ficavam cantando pra gente, e a gente ficava ali tipo ‘que porra é essa?'”, disse Rissati. “Nem quem era bolsonarista gostava, ficava todo mundo incrédulo com tamanha bobice dos caras.”
Rissati também conta que os bolsonaristas ficavam em frente ao portão do quartel e impediam a entrada de pessoas que não estavam fardadas. Ele diz que, quando mostrava a insígnia do Exército, os bolsonaristas ficavam “arregalados”.
“Os caras fizeram churrasco na minha vez… Os caras tavam fazendo churrasco!”, disse Rissati. “Outra vez, uma coisa era muito engraçada, era que sempre que a gente levantava eles batiam continência e faziam assim… Tipo? Irmão, a gente é uns bostas, vocês são idiotas? Vocês são bobos da cabeça?”
Rissati também diz que os bolsonaristas obedeciam aos recrutas, mesmo que eles fossem apenas soldados de baixa patente. Ele conta que, certa vez, ele e seus amigos ficaram jogando truco na frente dos bolsonaristas, que ficaram “assustados”.
“Se nem o general de vocês conseguiu fazer alguma coisa, por que caralhos vocês achavam que a gente, atiradores obrigatórios, íamos fazer? Não faz sentido”, disse Rissati.