20 anos da visibilidade trans no Brasil: avanços e desafios

Diário Carioca
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) lançou, nesta semana, a campanha “Os 20 anos da visibilidade trans no Brasil”, que celebra as duas décadas desde 29 de janeiro de 2004, quando o Ministério da Saúde lançou no Congresso Nacional a campanha “Travesti e Respeito”.

O que você precisa saber:

  • O Brasil é o país que mais mata pessoas trans no mundo.
  • Em 2022, pelo menos 151 pessoas trans foram mortas no Brasil.
  • A população trans ainda enfrenta desafios para acessar direitos básicos, como saúde, educação e emprego.
São Paulo faz domingo nova Caminhada Trans - Rovena Rosa/Agência Brasil
São Paulo faz domingo nova Caminhada Trans – Rovena Rosa/Agência Brasil

A campanha do MDHC destaca os avanços conquistados nas últimas duas décadas, como o reconhecimento da identidade de gênero, o acesso à cirurgia e tratamento de redesignação sexual pelo SUS e o uso do nome social em repartições e órgãos públicos federais.

No entanto, a campanha também chama a atenção para os desafios que ainda precisam ser superados, como a violência e a discriminação contra a população trans.

Segundo a pesquisa anual “Dossiê: Assassinatos e violências contra travestis e transexuais brasileiras”, da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), em 2022, pelo menos 151 pessoas trans foram mortas no Brasil.

O Brasil é o país que mais mata pessoas trans no mundo, pelo 14º ano consecutivo.

Além da violência, a população trans ainda enfrenta desafios para acessar direitos básicos, como saúde, educação e emprego.

Por exemplo, a Antra destaca que transsexuais têm expectativa de vida de cerca de 35 anos, em média, menos da metade da expectativa de vida do brasileiro, que é de 75,5 anos.

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Equipe de jornalistas, colaboradores e estagiários do Jornal DC - Diário Carioca