O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) lançou, nesta semana, a campanha “Os 20 anos da visibilidade trans no Brasil”, que celebra as duas décadas desde 29 de janeiro de 2004, quando o Ministério da Saúde lançou no Congresso Nacional a campanha “Travesti e Respeito”.
O que você precisa saber:
- O Brasil é o país que mais mata pessoas trans no mundo.
- Em 2022, pelo menos 151 pessoas trans foram mortas no Brasil.
- A população trans ainda enfrenta desafios para acessar direitos básicos, como saúde, educação e emprego.
A campanha do MDHC destaca os avanços conquistados nas últimas duas décadas, como o reconhecimento da identidade de gênero, o acesso à cirurgia e tratamento de redesignação sexual pelo SUS e o uso do nome social em repartições e órgãos públicos federais.
No entanto, a campanha também chama a atenção para os desafios que ainda precisam ser superados, como a violência e a discriminação contra a população trans.
Segundo a pesquisa anual “Dossiê: Assassinatos e violências contra travestis e transexuais brasileiras”, da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), em 2022, pelo menos 151 pessoas trans foram mortas no Brasil.
O Brasil é o país que mais mata pessoas trans no mundo, pelo 14º ano consecutivo.
Além da violência, a população trans ainda enfrenta desafios para acessar direitos básicos, como saúde, educação e emprego.
Por exemplo, a Antra destaca que transsexuais têm expectativa de vida de cerca de 35 anos, em média, menos da metade da expectativa de vida do brasileiro, que é de 75,5 anos.