Na nova fase de “Renascer”, Gabriela Medeiros assume o papel de Buba, uma mulher trans, trazendo visibilidade à transexualidade.
A atriz compartilha sua jornada de autoaceitação, destacando a transformação física (veja no post de Instagram abaixo) e emocional que a personagem proporcionou.
O que você precisa saber:
- Gabriela Medeiros encarna Buba em Renascer, explorando questões de identidade de gênero.
- A atriz trans revela seu antes e depois, destacando a importância da representatividade na TV.
A Jornada de Gabriela Medeiros
Através de uma foto postada antes da estreia da novela, Gabriela Medeiros compartilhou sua jornada de autoaceitação, incentivando a aceitação do próprio corpo e personalidade desde a infância.
A Transformação de Buba
No remake de Renascer, Buba é reinterpretada como uma mulher trans, contrastando com a versão original que retratava uma pessoa intersexo. A personagem promete trazer à tona questões cruciais e proporcionar representatividade na televisão.
Reflexões de Gabriela Medeiros
A atriz reflete sobre a importância de curar a criança interior, destacando que as experiências da infância moldam a vida adulta e a necessidade de aceitação.
“Se eu pudesse abraçar essa criança ai da foto eu diria a ela que: você não nasceu no corpo errado, que seu jeitinho de ser é especial, que o seu olhar para o mundo é único, que a sua sensibilidade não é sinal de fraqueza.. diria também para essa criança não chorar mais quando cortarem seu cabelo, que uma hora ele irá crescer; diria para não retrair o corpo por ter vergonha de ser quem é.
Curar sua criança Interior potencializa o seu eu adulto, o que vivemos na infância impacta toda a nossa vida e é importante curarmos as feridas que foram abertas naquela fase. Crescer, converter-nos em adultos, não é unicamente acumular anos, ver uma ruga no nosso rosto ou acumular bens materiais. Crescer é saber amadurecer com o tempo conservando tudo de bom de cada etapa vivida, de cada ciclo da nossa existência.
Eu amo essa criança, pois ela soube sobreviver a seu modo; sem permitir com que as pessoas ao seu redor a podassem de ser quem ela é. Como eu sempre dizia: ‘quando eu crescer irei me tornar uma borboleta’”, escreveu Gabriela Medeiros.