O julgamento do suspeito Christian Brueckner, relacionado ao desaparecimento de Madeleine McCann, enfrentou um adiamento inesperado nesta sexta-feira (16).
Brueckner é acusado de estupro e abuso sexual em casos não ligados à menina, e o atraso ocorreu após a defesa levantar preocupações sobre a imparcialidade da juíza responsável. A juíza realizou postagens em uma rede social na qual desejava a morte do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro (PL) e de um torturador de animais.
O que você precisa saber:
- Defesa de Brueckner questiona imparcialidade da juíza, pedindo sua remoção do caso.
- Nova data do julgamento agendada uma semana após o adiamento.
- Juíza enfrenta críticas por postagens nas redes sociais e possível conflito de interesses.
Imparcialidade em Questão: A defesa de Brueckner questionou a imparcialidade da juíza ao destacar postagens em suas redes sociais, onde ela expressou desejos polêmicos. O advogado de defesa, Friedrich Fuelscher, afirmou que uma juíza com tais opiniões não pode garantir um julgamento criminal justo.
Decisão sobre Remoção: Atualmente, discute-se a remoção da juíza do caso. A nova data do julgamento foi marcada para uma semana após o adiamento, aguardando uma decisão sobre a continuidade da magistrada no processo.
Conflito de Interesses: Além das postagens controversas, a defesa também questionou o possível conflito de interesses da juíza, que atua como psicóloga infantil, em um caso envolvendo abuso sexual de crianças.
Acusações Contra Brueckner: Brueckner, atualmente cumprindo pena de prisão na Alemanha por estupro, enfrenta acusações de estupro, abuso sexual e gravação de atos criminosos em vídeo. As alegações cobrem o período de 2000 a 2017.
Desaparecimento de Madeleine McCann: Embora Brueckner negue envolvimento no desaparecimento de Madeleine em 2007, a investigação relacionou-o a julgamentos por crimes sexuais. Christian Wolters, porta-voz da promotoria de Brunswick, detalha as acusações.