O sangue de dragão é um ingrediente real e existe aqui mesmo na floresta amazônica. Mas ele não vem de um dragão obviamente. O ser, mítico, apenas empresta o nome. O “sangue”, por assim dizer, é a seiva do dragoeiro, uma espécie de árvore nativa da Amazônia. Imponente, a Croton lechleri (nome científico da árvore) pode ser encontrada na Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e Brasil e atingir até 20 metros de altura.
O dragoeiro é apenas mais um dos personagens da enorme biodiversidade amazônica que, quando sofre um corte, libera uma resina que, ao entrar em contato com o ar, alcança a cor vermelho intenso, tal como o sangue. Ao ver uma árvore dessa espécie cortada, parece mesmo que ela está sangrando.
E esse sangue é um ingrediente milenar, utilizado em várias culturas e comunidades tradicionais por suas diversas propriedades, como para o tratamento de doenças e problemas gastrointestinais, respiratórios, infecções da pele, feridas e até picadas de insetos. Sua importância é tamanha que, desde 2006, o dragoeiro faz parte da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos do Ministério da Saúde.
No mundo da beleza, ele serve como ingrediente secreto em formulações cosméticas. “Em nossas pesquisas, descobrimos que a seiva sangue de dragão tem alto poder terapêutico para os cabelos, apresentando funções como regeneração da fibra capilar danificada, blindagem contra a oxidação e combate ao envelhecimento precoce dos fios”, conta Elisa Guedes, Diretora de Marketing da Arvensis, marca brasileira de cosméticos veganos. “Juntamos o sangue de dragão ao Bio Restore®, um concentrado de cisteína funcionalizada e aminoácidos. Os ativos presentes penetram profundamente no córtex para repor a matéria protéica responsável pela força, resistência, brilho e vitalidade dos fios”, explica a profissional. Ao que tudo indica, esse ingrediente milagroso, dentro de uma fórmula adequada, pode realmente fazer milagres no cabelo, da raiz às pontas.
Onde comprar: Neste Link