Durante a abertura da 4ª Conferência Nacional de Cultura, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva abordou a situação entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza, reafirmando suas críticas ao governo de Benjamin Netanyahu. Em seu discurso, Lula defendeu suas declarações anteriores, prevendo que o tempo confirmará sua posição.
No evento, realizado no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, Lula expressou sua preocupação com a crise no Oriente Médio, destacando as críticas recebidas por comparar os eventos atuais ao Holocausto nazista.
O que você precisa saber:
- Lula reitera sua posição sobre o conflito Israel-Hamas durante a Conferência Nacional de Cultura.
- O presidente enfatiza críticas ao governo de Benjamin Netanyahu pelas ações militares na Faixa de Gaza.
- Comparações feitas por Lula entre o conflito atual e o Holocausto geraram controvérsias e críticas anteriores.
Declarações de Lula: Lula defendeu suas palavras, afirmando: “O tempo vai provar que eu tava certo. Você não pode fazer o que foi feito. Anunciar comida e mandar torpedo, mandar bala para matar aquelas pessoas.” Ele reiterou a comparação com o Holocausto e criticou a ofensiva israelense chamando-a de “genocídio”.
“Há dias atrás como eu apanhei por falar da Palestina. O tempo vai provar que eu tava certo. Você não pode fazer o que foi feito. Anunciar comida e mandar torpedo, mandar bala para matar aquelas pessoas”, comentou Lula.
Evento Atual: Durante o evento, Lula posou ao lado da ministra da Cultura, Margareth Menezes, exibindo a bandeira da Palestina, reforçando seu posicionamento em favor dos palestinos.
Histórico de Críticas: Lula já havia comparado os ataques de Israel ao Holocausto durante uma viagem à Etiópia em fevereiro, sendo duramente criticado pelo governo de Netanyahu. Suas recentes declarações na 46ª Cúpula de Chefes de Governo do Caribe reforçaram sua posição ao chamar a ofensiva israelense de “genocídio”.