Parentes da auxiliar de serviços gerais Claudia Silva Ferreira, que foi arrastada por uma viatura da Polícia Militar do Rio de Janeiro em 2014, ficaram indignados com a absolvição dos seis policiais militares envolvidos na morte dela. A morte de Claudia completou dez anos no último sábado (16).
O que você precisa saber
- Familiares expressam indignação e revolta com a absolvição dos policiais militares, destacando a injustiça e a falta de responsabilização pelo ocorrido.
- O juiz do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Alexandre Abrahão Dias Teixeira, proferiu a decisão que absolveu os PMs no último dia 22 de fevereiro.
- O processo tratou de duas acusações: homicídio, relacionado aos disparos efetuados pelos policiais, e fraude processual, devido à remoção do corpo da vítima do local onde foi baleada.
- Ativistas e organizações, como a Criola e a Anistia Internacional, repudiaram a decisão, destacando a falta de responsabilização e a desumanização da vítima e das pessoas negras.
A absolvição dos policiais militares gerou indignação entre os familiares de Claudia, que expressaram a injustiça sentida diante do desfecho do caso. O vídeo que flagrou o corpo de Claudia sendo arrastado por uma viatura da Polícia Militar durante tentativa de socorro no Morro da Congonha, em Madureira, na zona norte, trouxe notoriedade ao caso.
A decisão do juiz Alexandre Abrahão Dias Teixeira absolveu os PMs das acusações de homicídio e fraude processual, alegando falta de indícios suficientes sobre a autoria dos disparos que atingiram Claudia. A repercussão do caso levou ativistas e organizações a repudiar a decisão, destacando a falta de responsabilização e a desumanização da vítima e das pessoas negras.