Sara Netanyahu critica os prisioneiros israelenses libertados

Diário Carioca
Sara Netanyahu conversa com um membro da polícia israelense enquanto visita um memorial com fotos de pessoas mortas durante o ataque do Hamas ao festival Super Nova, em 30 de novembro de 2023, em Re'im, Israel [Alexi J. Rosenfeld/Getty Images]

A esposa do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, Sara, provocou uma onda de reações acerca dos prisioneiros israelenses que foram devolvidos de Gaza durante o acordo de troca com o Hamas.

Sara criticou os prisioneiros libertados e reclamou, em conversas particulares com um membro do Knesset, que ela e seu marido ainda não haviam recebido agradecimentos pela devolução de alguns dos israelenses capturados.

De acordo com uma reportagem publicado pelo News 12, Sara criticou: “Você viu quantas pessoas sequestradas nós trouxemos de volta? Eles não fizeram isso […] eles nem sequer nos agradeceram”.

Após a publicação da reportagem, Liam Orr, de 18 anos, que foi capturado em Gaza e devolvido como parte do acordo de troca, respondeu no Instagram: “Desculpe, eu fui capturado”. Sua prima Alma Orr, que também foi libertada no acordo de troca, compartilhou a publicação de Liam.

Yigil Yaakov, que também retornou de Gaza como parte do acordo de troca, respondeu à postagem: “Sinto muito por ter sido sequestrado, da próxima vez pagarei por umas férias em Gaza”.

Em resposta à reportagem, o gabinete do primeiro-ministro israelense divulgou um comunicado: “Aparentemente, em uma conversa particular, você pode dizer o que quiser, inclusive mentiras e falsidades sem fundamento. Com relação ao membro do Knesset com quem Sara Netanyahu se encontrou, o que foi dito é que ela mesma afirmou algumas coisas interessantes que, se reveladas ao público, causariam surpresa no sistema político.”

Vale a pena observar que Sara participou de várias reuniões com as famílias dos prisioneiros israelenses em Gaza. No início deste mês, ela enviou uma carta à mãe do emir do Catar, Sheikha Moza, pedindo-lhe que: “Aproveite sua influência significativa para trabalhar pela libertação dos reféns israelenses”.

Publicado Originalmente no MEMO

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