As declarações do chefe do Serviço de Informações Egípcio, Diaa Rashwan, provocaram uma raiva generalizada na mídia israelense depois que Rashwan descreveu o estado de ocupação como um “hotel, não um Estado”.
Durante uma entrevista a um canal de televisão egípcio, o porta-voz oficial egípcio comentou sobre a questão da recusa dos judeus religiosos em servir no exército de ocupação israelense, compartilhando sua opinião: “A recusa dos líderes religiosos de Israel (rabinos ultraortodoxos) em se alistar no exército de ocupação e sua ameaça de deixar o país é inaceitável em uma nação que se considera forte. Isso sugere que Israel é um hotel, não um Estado”.
O jornal israelense Israel Today descreveu as declarações da autoridade egípcia como “fora do padrão” e observou: “Suas declarações de que Israel está em perigo e não pode enfrentar um exército regular são declarações inaceitáveis”.
O jornal expressou: “Diaa Rashwan subestimou gravemente a força do exército israelense de uma maneira incomum para uma autoridade egípcia quando se referiu à guerra que Israel está travando contra o Hamas em Gaza e expressou sua opinião sobre a questão do recrutamento de judeus ultraortodoxos”.
Rashwan havia comentado anteriormente: “A Guerra de Outubro contribuiu para que Israel desistisse da ideia de expandir sua ocupação no Egito e, depois disso, não testemunhamos uma guerra organizada contra Israel, apenas contra grupos armados. Atualmente, estamos testemunhando uma guerra desequilibrada na Faixa de Gaza, o que indica que Israel está em perigo e não pode enfrentar um exército regular, como fez na Guerra de Outubro”.
O jornal israelense acrescentou: “O chefe do regime egípcio, Abdel Fattah Al-Sisi, exerceu recentemente todo o seu peso político contra Israel e, além de repetidos avisos de uma operação militar contra o Hamas em Rafah, Al-Sisi está organizando uma cúpula política para os ministros das Relações Exteriores árabes”.
DO MEMO