Durante um julgamento no Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), o desembargador Silvânio de Alvarenga provocou controvérsia ao questionar a conduta de uma mulher que denunciou um pastor por assédio sexual, sugerindo que ela foi “muito sonsa”.
A mulher, por sua vez, relatou o incidente nas redes sociais, destacando ter sido compelida a mudar de igreja devido à reação dos membros que a culpavam pela situação.
O que você precisa saber:
- Desembargador Silvânio de Alvarenga questiona a conduta da mulher em denúncia de assédio.
- A mulher relata nas redes sociais ter sido obrigada a mudar de igreja devido à reação dos membros.
- Investigação não tratou diretamente do assédio sexual, sendo uma questão criminal.
- Autoridades consideraram que não houve assédio devido à reciprocidade entre as partes.
Contexto e investigação:
A investigação sobre o caso não se concentrou diretamente no assédio sexual, pois essa é uma questão para a esfera criminal. De acordo com a versão da vítima, o pastor solicitou o telefone dela sob o pretexto de discutir sobre cestas básicas, porém acabou realizando chamadas de vídeo inapropriadas.
As autoridades responsáveis pelo caso, incluindo a delegada encarregada, o Ministério Público e a juíza do primeiro grau, chegaram à conclusão de que não houve assédio sexual. Isso se deve ao entendimento de que o pastor teria contado com a reciprocidade da mulher, levantando debates sobre a interpretação de situações similares e a importância da investigação imparcial em casos de denúncias de assédio.