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domingo, novembro 24, 2024

Bolsonaro nega pedido de asilo político na Embaixada da Hungria

JustiçaBolsonaro nega pedido de asilo político na Embaixada da Hungria

Nesta quarta, 27 de março, o ex-presidente Jair Bolsonaro declarou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que seria “ilógico” sugerir um pedido de asilo político durante sua estadia na Embaixada da Hungria, em Brasília, no mês passado.

Essa explicação foi encaminhada após Moraes conceder um prazo de 48 horas para esclarecimentos sobre a permanência de Bolsonaro na embaixada.

O que você precisa saber

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  • Bolsonaro responde ao STF sobre estadia na Embaixada da Hungria.
  • Ex-presidente nega intenção de solicitar asilo político.
  • Defesa afirma que não havia preocupação com eventual prisão.

Na segunda-feira (25), o jornal The New York Times divulgou que Bolsonaro ficou hospedado na embaixada entre os dias 12 e 14 de fevereiro deste ano. Essa estadia ocorreu após a apreensão do passaporte de Bolsonaro, em 8 de fevereiro, por determinação de Moraes, durante a Operação Tempus Veritatis, que investiga possíveis tentativas de golpe de Estado após as eleições de 2022.

Pelas normas internacionais, a área da embaixada é inviolável pelas autoridades brasileiras, conferindo imunidade a Bolsonaro contra eventual cumprimento de um mandado de prisão.

Hospedagem na Embaixada

O The New York Times analisou imagens das câmeras de segurança e imagens de satélite, confirmando que Bolsonaro chegou à embaixada na tarde de 12 de fevereiro e partiu na tarde de 14 de fevereiro. Durante sua estadia, a embaixada estava praticamente vazia, com exceção de alguns diplomatas húngaros que estavam de férias, já que a visita ocorreu durante o feriado de carnaval.

No dia 14 de fevereiro, os diplomatas húngaros entraram em contato com os funcionários brasileiros, que deveriam retornar ao trabalho no dia seguinte, instruindo-os a permanecer em casa pelo restante da semana.

Bolsonaro, aliado do primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, que esteve presente em sua posse em 2018, negou qualquer intenção de solicitar asilo político à embaixada. Sua defesa afirmou que não havia preocupação com uma eventual prisão e rejeitou especulações sobre o pedido de asilo diplomático, ressaltando a postura mantida por Bolsonaro em relação às investigações dirigidas a ele.

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