No último sábado (30), milhares de pessoas se reuniram em várias cidades de Israel para exigir a saída do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e a formação de um novo governo, além de pedir a libertação dos reféns mantidos pelo grupo palestino Hamas em Gaza.
Os manifestantes expressaram sua determinação em continuar as manifestações até que suas demandas sejam atendidas.
O que você precisa saber
- Milhares de pessoas protestaram em cidades como Tel Aviv, Jerusalém, Haifa, Be’er Sheva, Cesaréia e outras, pedindo a saída de Netanyahu e a libertação dos reféns mantidos pelo Hamas em Gaza.
- Os manifestantes enfatizaram a importância de alcançar um acordo para trazer os reféns de volta e expressaram indignação com a situação, clamando por mudanças.
- A polícia israelense usou canhões de água para dispersar as multidões, resultando na prisão de pelo menos 16 pessoas durante os protestos.
Ataque a jornalistas
A TV egípcia Al-Qahera informou que as negociações para uma trégua e a libertação dos reféns seriam retomadas no domingo, apesar de a ONU ter aprovado uma resolução exigindo um cessar-fogo. No entanto, Israel continuou com as operações militares em Gaza, o que gerou apelos de ministros de vários países por um cessar-fogo imediato e permanente, bem como pela libertação de todos os prisioneiros detidos pelo Hamas.
Ataques e impacto humanitário
No contexto dos conflitos, militares israelenses atingiram uma tenda para jornalistas dentro do complexo do Hospital Al-Aqsa em Deir el-Balah, no centro de Gaza, provocando condenação por parte do governo de Gaza. O Ministério da Saúde palestino relatou um alto número de vítimas nas últimas 24 horas, com um aumento no total de mortos e feridos nos ataques de Israel a Gaza.
Contexto e impacto humanitário
A situação na Faixa de Gaza já era considerada “sufocante” pela ONU antes do início do atual conflito, com altas taxas de desemprego e insegurança alimentar. O bloqueio israelense contribuiu para a dependência de ajuda externa por parte da maioria dos moradores de Gaza. O conflito recente agravou ainda mais a crise humanitária na região, resultando em um número alarmante de vítimas e danos à infraestrutura.