Pacientes com lúpus enfrentam escassez de medicamento no Rio

Diário Carioca
Rio Farmes é local de retirada de medicamento. Foto: Reprodução

Há mais de dois meses, pacientes diagnosticados com lúpus enfrentam dificuldades para obter um medicamento essencial para controlar a doença.

A escassez do sulfato de hidroxicloroquina, distribuído pelo governo estadual do Rio de Janeiro através da Rio Farmes, tem impactado negativamente a qualidade de vida dessas pessoas, que dependem da medicação para manter a estabilidade de sua condição.

O que você precisa saber:

  • Escassez de sulfato de hidroxicloroquina afeta pacientes com lúpus no Rio de Janeiro.
  • Distribuição irregular prejudica tratamento e qualidade de vida dos pacientes.
  • Secretaria Estadual de Saúde prevê entrega do medicamento a partir de 12 de abril.

Situação Atual da Escassez: Desde pelo menos dois meses, pacientes diagnosticados com lúpus têm enfrentado dificuldades para obter um medicamento crucial para controlar sua condição. A escassez do sulfato de hidroxicloroquina, distribuído pelo governo do estado do Rio de Janeiro por meio da Rio Farmes, está deixando muitos pacientes desamparados. Embora seja possível adquirir o medicamento em farmácias comuns por cerca de 60 reais a caixa, os pacientes com lúpus dependem da distribuição gratuita para acessá-lo.

Impacto na Qualidade de Vida: “Como as pessoas falam que não tem previsão [de chegada], isso é uma coisa que abala o emocional da gente”, compartilhou Janaina Freire, uma dona de casa entrevistada pelo RJTV. O lúpus é uma condição autoimune que, sem tratamento adequado, pode causar danos significativos aos órgãos do corpo. A incerteza em torno da disponibilidade do medicamento tem aumentado o estresse e a ansiedade entre os pacientes, afetando negativamente sua qualidade de vida.

Resposta das Autoridades de Saúde: A Secretaria Estadual de Saúde informou ao jornal que, embora 79% dos medicamentos oferecidos pela Rio Farmes estejam disponíveis para serem retirados, o sulfato de hidroxicloroquina só estará disponível para os pacientes a partir de 12 de abril. Esta medida visa atenuar a escassez e garantir o acesso contínuo ao tratamento para os pacientes com lúpus.

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Equipe de jornalistas, colaboradores e estagiários do Jornal DC - Diário Carioca