O mês de março acumulou 239 tiroteios na região metropolitana do Rio, revelando uma queda de 37% em comparação com o mesmo período do ano anterior.
No entanto, a zona oeste concentrou 38% dos tiroteios e 32% dos baleados na região metropolitana, evidenciando um problema histórico nessa área.
O que você precisa saber
- Concentração de tiroteios e baleados na zona oeste do Rio levanta preocupações
- Bairros da zona oeste da capital apresentam os maiores índices de violência armada
- Redução nos números de mortos e feridos em comparação com o ano anterior
Análise dos dados e avaliação
Carlos Nhanga, coordenador regional do Instituto Fogo Cruzado no Rio de Janeiro, destaca a necessidade de investimento em segurança pública de forma igualitária em todas as regiões do Grande Rio. Ele ressalta a importância de políticas públicas mais eficazes para preservar a vida da população, especialmente diante do histórico problema de controle de grupos milicianos na zona oeste.
O relatório ainda evidencia a distribuição da violência armada ao analisar os bairros mais afetados, com a maioria na zona oeste da capital. Além disso, o documento ressalta a redução nos números de mortos e feridos em comparação com o ano anterior, indicando uma queda de 55% e 49%, respectivamente.
Dados adicionais e contexto
Os dados apontam que em 2024, entre janeiro e março, houve 674 tiroteios/disparos de arma de fogo na região metropolitana do Rio de Janeiro, sendo que 197 destes registros ocorreram durante ações/operações policiais. Ao todo, 330 pessoas foram baleadas neste período, das quais 182 foram mortas e 148 ficaram feridas.
A análise mensal do Instituto Fogo Cruzado oferece insights importantes para compreender a dinâmica da violência armada na região metropolitana do Rio de Janeiro, destacando a necessidade de medidas efetivas para garantir a segurança e proteção da população.