Em entrevista direto de Bruxelas, na Bélgica, Eduardo Bolsonaro (PL-SP) revelou o real motivo da ação coordenada com Elon Musk e a internacional fascista.
Diferentemente do que a horda bolsonarista tem propagado, o caso não está relacionado à defesa de “liberdade de expressão” e, tampouco, à luta contra uma ilusória “ditadura do judiciário”, que seria capitaneada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
O que você precisa saber
- Eduardo Bolsonaro expõe o verdadeiro motivo da ação coordenada com Elon Musk e ultradireitistas na Europa.
- A estratégia não está relacionada à defesa de “liberdade de expressão” ou à luta contra uma suposta “ditadura do judiciário”.
- A narrativa difundida pela horda bolsonarista é apenas um álibi para o retorno ao poder do clã Bolsonaro.
Na entrevista, divulgada nas primeiras horas desta quinta-feira (11), Eduardo retoma os ataques ao sistema eleitoral – o que ocasionou a inelegibilidade de Jair Bolsonaro – e ao resultado das eleições presidenciais, vencidas por Lula.
Declarações de Eduardo Bolsonaro
“O Twitter Files Brazil tem mostrado a realidade do que foram as eleições brasileiras e isso ai supera qualquer tipo de acusação que fazem contra nós, de ser uma versão bolsonarista ou ter viés ideológico”, diz o deputado, buscando aval do bilionário em seguida.
“E eu falo isso não só pela importância do Elon Musk, por ser dono do Twitter, do X, que é uma das maiores redes sociais do mundo, mas por ser alguém que até há pouco tempo atrás disse que votava no Partido Democrata, que é a esquerda americana. Então, é alguém acima de qualquer suspeita, alguém que realmente tem no seu coração o espírito pela luta, pela liberdade. E isso se transformou em assunto no mundo inteiro”, emenda.
Próximos passos da estratégia
Eduardo Bolsonaro revela o apoio de partidos da ultradireita e políticos fascistas da Europa e os próximos passos da estratégia: levar Musk ao Senado no Brasil para fazer campanha aberta contra a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que decretou a inelegibilidade de Bolsonaro até 2026.
“Eu espero que tenhamos aprovado no Senado o requerimento do senador [Eduardo] Girão, uma discussão ampla clara sobre tudo que está acontecendo, sem censuras. Realmente mostrando aquilo que importa. E o que importa?”, indaga.