A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) optou por suspender as publicidades institucionais do governo federal na rede X (antigo Twitter) de Elon Musk. A decisão segue as polêmicas envolvendo ataques do bilionário ao judiciário brasileiro e ao presidente Lula.
O que você precisa saber
- Secom suspende publicidades do governo na rede X de Elon Musk.
- Decisão ocorre após embates entre Musk e autoridades brasileiras.
- MPF aciona TCU pelo fim de contratos com empresas de Musk.
- Subprocurador-geral pede análise de proibição da rede X no país.
Suspensão das publicidades do governo federal
A Secom decidiu suspender a veiculação de publicidades institucionais do governo federal na rede X, propriedade de Elon Musk. A medida foi tomada em meio aos embates entre o bilionário e autoridades brasileiras, que culminaram em ataques ao judiciário e ao governo do presidente Lula.
Celebração da organização Sleeping Giants Brasil
A decisão da Secom foi comemorada pela organização de ativistas digitais Sleeping Giants Brasil, que vinha pressionando pela “desmonetização” da rede X em meio aos ataques de Musk às instituições brasileiras. A organização destacou a suspensão dos contratos de publicidade como uma vitória no combate à desinformação e ao discurso de ódio.
MPF aciona TCU pelo fim de contratos com empresas de Musk
O Ministério Público Federal encaminhou um pedido ao Tribunal de Contas da União (TCU) para que sejam suspensos imediatamente quaisquer contratos celebrados entre as empresas de Elon Musk e o governo brasileiro. O subprocurador-geral da República, Lucas Rocha Furtado, argumentou que Musk violou a soberania nacional ao atacar instituições brasileiras e se recusar a cumprir determinações judiciais.
Possibilidade de proibição da rede X no país
Furtado sugeriu ao TCU a análise da possibilidade de proibir a rede X de atuar no Brasil, considerando seu potencial para ataques à democracia brasileira. Ele destacou a necessidade de o Brasil adotar medidas urgentes diante das ações de Musk, que desrespeitam a soberania nacional.