A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu um homem sírio na Tijuca, acusado de liderar uma quadrilha que fornecia documentação brasileira falsa a cidadãos de sua nacionalidade, através de fraudes documentais extensivas.
Nesta segunda-feira (29/04), policiais da Divisão de Capturas e Polícia Interestadual (DC-Polinter) capturaram um homem sírio condenado por diversos crimes, incluindo associação criminosa e lavagem de dinheiro, após uma operação de vigilância do Setor de Inteligência. Ele foi localizado no bairro da Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro.
O que você precisa saber:
- Crimes cometidos: O suspeito foi condenado por associação criminosa, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e violação de domicílio.
- Operação fraudulenta: Articulava uma quadrilha que facilitava a naturalização de sírios através de documentos brasileiros falsos.
- Investigação e consequências: 72 sírios conseguiram documentação falsa, com prisões preventivas solicitadas através da Interpol.
Detalhes da Operação
O criminoso operava em colaboração com um funcionário ativo e um ex-funcionário de um cartório de registros na Zona Oeste do Rio, ambos envolvidos na produção de documentos falsificados como certidões de nascimento, identidades, títulos de eleitor e passaportes brasileiros. Esta rede ilícita permitia que sírios se passassem por cidadãos brasileiros.
Extensão da Fraude e Repercussões
A investigação revelou que as fraudes ocorreram entre 2012 e 2014, envolvendo manipulações grosseiras nos livros de registros, com folhas soltas, rasuradas e coladas. Este esquema resultou na emissão de documentação brasileira para 72 sírios, que agora enfrentam acusações de falsidade ideológica. Além disso, o funcionário do cartório é acusado de extrair fisicamente páginas dos registros para facilitar a falsificação.
Histórico Criminal do Suspeito
Além dos crimes relacionados à falsificação de documentos, o homem detido possui antecedentes criminais por lesão corporal e estelionato, indicando um histórico prolongado de envolvimento em atividades ilícitas.