Transformes: A Era da Extinção já é o quarto da bem sucedida franquia dirigida por Michael Bay. O filme se passa alguns anos após o grande confronto entre Autobots e Decepticons em Chicago, e os gigantescos robôs alienígenas desapareceram. Eles são atualmente caçados pelos humanos, que não desejam passar por apuros novamente. Quando Cade (Mark Wahlberg) encontra um caminhão abandonado, ele jamais poderia imaginar que o veículo é na verdade Optimus Prime, o líder dos Autobots. Muito menos que, ao ajudar a trazê-lo de volta à vida, Cade e sua filha Tessa (Nicola Peltz) entrariam na mira das autoridades americanas.
Tecnicamente o filme é bem superior aos anteriores. Dessa vez temos imagens limpas e com as batalhas bem coreografadas. Poucas vezes perdemos a noção do que está acontecendo, o que é bem comum nos dois filmes anteriores. Até as figuras robóticas estão mais bem definidas. O filme abusa do efeito slow motion tornando tudo bastante dinâmico.
São incríveis 2h46m de pura adrenalina. Não há tempo para respirar. São tiros, saltos, explosões, objetos voando, mais explosões, golpes, prédios destruídos, mais explosões… Ufa! Não dá para desgrudar os olhos. É frenesi extremo!
Mas não entendi o motivo para tanto tempo de filme. Se pensarmos no roteiro, não há nada que impeça cortar pelo menos uns trinta minutos de quebra-quebra.
Por falar em roteiro, ele apresenta alguns buracos. Tem personagem que parece importante e depois não presta mais. Existem conflitos mal resolvidos. Há alguns porquês jamais respondidos (ou mal respondidos). Mas e daí? Não precisa. Você esquecerá tudo isso a partir da próxima explosão!
Mesmo com o “cara-de-nada” Mark Wahlberg, o elenco não é um problema. O destaque fica para o sempre cativante Stanley Tucci.
Transformers: a Era da Extinção é indicado para aqueles que adoram uma boa ação com uma boa pitada de humor, mesmo que durante um longo tempo.
Até a próxima!
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