Peter Pan: Um belo convite à Terra do Nunca

Diário Carioca

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Mais uma vez o cinema leva a história de Peter Pan ao público. Mas, agora, é uma versão de como tudo teria começado. Peter Pan apresenta um roteiro simples e de fácil assimilação, unido a uma direção de arte de incrível qualidade.

Peter (Levi Miller) é um garoto de 12 anos que vive em um orfanato em Londres, no período da Segunda Guerra Mundial. Um dia, ele e várias crianças são sequestradas por piratas em um navio voador, que logo é perseguido por caças do exército britânico. O navio escapa e logo ruma para a Terra do Nunca, um lugar mágico e distante onde o capitão Barba Negra (Hugh Jackman) escraviza crianças e adultos para que encontrem pixum, uma pedra preciosa que concentra pó de fada. Em pleno garimpo, Peter conhece James Hook (Garreth Hedlund), que tem planos para fugir do local. Inicialmente, pode parecer que a coisa toda é mal feita e exagerada. Mas, em um olhar mais atento, percebemos que tudo é intencional e justifica a proposta de de fazer um filme poético, colorido e até teatral.

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A computação gráfica cria fotografias explêndidas. Somos, rapidamente, transpotados para a Terra do Nunca de maneira arrebatadora tamanha é a loucura criativa do filme.

A trilha sonora é outro ponto alto. Na boa: escolher Smells Like teen Spirit, Imortalizada pelo Nirvana, me ganhou de cara. Vale muito a pena sair de casa e encarar a cena de apresentação do vilão Barba Negra com esse som.

A história é simples, mas vale pela curiosidade de ver os já imortalizados Capitão Gancho, Tic-Tac, Sininho antes da “fama”.Um belo trabalho do diretor Joe Wright. Mesmo fugindo bastante do estilo de seus trabalhos (Anna Karenina, O Solista, Desejo e Reparação, Orgulho e Preconceito) mostra que pode se aventurar em outras terras. E a Terra do Nunca o recebeu muito bem!

Até a próxima!

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Equipe de jornalistas, colaboradores e estagiários do Jornal DC - Diário Carioca