A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, negou hoje (2) pedido de liberdade feito pela defesa do deputado estadual do Rio de Janeiro Edson Albertassi, preso no ano passado em função das investigações da Operação Cadeia Velha, da Polícia Federal, que investiga recebimento de propina em troca do favorecimento a empresas.
Na decisão, a ministra entendeu que outro pedido de liberdade feito pela defesa do parlamentar está pendente de julgamento no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e que não há justificativas plausíveis para a concessão de liberdade de forma liminar, durante o plantão do Judiciário.
Albertassi e os deputados estaduais Paulo Melo e Jorge Picciani foram presos em novembro do ano passado sob a acusação de participarem de um suposto esquema criminoso contava com a participação de agentes públicos dos poderes Executivo e do Legislativo (inclusive do Tribunal de Contas do Estado – TCE) e de grandes empresários da construção civil e do setor de transporte do estado.
A defesa do deputado alegou no STF que a prisão foi decretada com base apenas nas declarações do empresário Marcelo Traça, um dos delatores do esquema de corrupção.