20.7 C
Rio de Janeiro
segunda-feira, novembro 25, 2024

Prefeitura do Rio realiza mobilização contra Hepatite A no Vidigal

Rio de JaneiroPrefeitura do Rio realiza mobilização contra Hepatite A no Vidigal

Nesta segunda-feira (08/01), o prefeito Marcelo Crivella visitou o Centro Municipal de Saúde Dr. Rodolpho Perissé, no Vidigal, para uma ação de orientação e prevenção da Hepatite A. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a comunidade vive um surto da doença, com 92 notificações  e 75 casos confirmados, sendo a maioria dos infectados homens de 20 a 30 anos.

Para conter o surto e combater a doença, agentes de saúde estão intensificando visitas nas residências da região para passar orientações aos moradores. Além disso, foram coletadas água em oito pontos da comunidade para avaliação de qualidade e identificação da fonte de contaminação.

– Nós estamos acompanhando o crescimento desse surto. Hoje, a hipótese mais provável é que haja contaminação na água. Por isso é importante que os moradores não bebam água do poço, lavem os alimentos com água fervida ou utilizem o hipoclorito de sódio que está sendo distribuído nos postos de saúde – alertou o prefeito Marcelo Crivella.

- Advertisement -

Acompanhamento de casos
O Centro Municipal de Saúde da região está acompanhando todos os casos notificados da doença. As vacinas contra a doença seguem sendo aplicadas em crianças até quatro anos e 12 meses de idade, mas a Secretaria de Saúde estuda ampliação da vacinação para crianças e adultos.

Apesar do aumento no número de casos da Hepatite A no Vidigal, o secretário de Saúde, Marco Antonio de Mattos, salientou que não há casos registrados em outras comunidades ou regiões do município e que o surto é localizado.

– Houve um aumento significativo no número de casos, mas está restrito ao Vidigal, portanto não há uma epidemia de hepatite A na cidade – finalizou.

Dicas e prevenções contra a Hepatite A
A hepatite A é uma doença aguda do fígado causada por um vírus (vírus da Hepatite A). Transmitida por água, alimentos e objetos contaminados com fezes que são levados a boca ou pelo contato pessoa a pessoa. Saiba mais sobre esta doença e como se prevenir:

Sintomas
Os principais sintomas da hepatite A são: febre, pele e olhos amarelados, dor abdominal, mal estar, falta de apetite, fezes esbranquiçadas, urina escura (“cor de coca-cola”), náuseas e vômitos.

Cuidados básicos com os pacientes
O repouso é indicado durante as duas primeiras semanas da doença e o indivíduo pode permanecer afastado de suas atividades habituais (por exemplo escola, trabalho) por orientação médica.

Como prevenir?
– Consuma sempre água tratada. Em caso de desabastecimento ou água imprópria, utilizar hipoclorito de sódio ou ferver a água para consumo.

– Cozinhe bem os alimentos, pois o calor mata os vírus, bactérias e outros microorganismos causadores de doenças.

– Lave bem e desinfete frutas e verduras. Só descascar as frutas depois de lavar e desinfetar.

– Lave sempre as mãos antes de preparar os alimentos; antes e após as refeições; a cada troca de fralda; ou manipulação de fezes ou lixo.

– Utilize cloro, água sanitária ou hipoclorito de sódio (2.5%) para a desinfecção

de objetos, limpeza de bancadas, banheiros, chão, etc.

Como posso usar o hipoclorito de sódio?
No caso de água para consumo use um litro de água para cada duas gotas e deixe o líquido em espera por meia hora. Para a limpeza de pisos, paredes e bancadas deve-se usar um litro para cada mil litros de água e deixar secar por duas horas. A limpeza de frutas, verduras e legumes pode ser feita com uma colher de sopa para o uso de cada litro de água, deixando os alimentos “em molho” por 30 minutos. Em seguida, lave com água para consumo. Já a limpeza de utensílios domésticos ou embalagens de alimentos você pode usar duas colheres de sopa para cada litro de água, deixando secar por meia hora. s, verduras e legumes pode ser feita com uma colher de sopa para o uso de cada

Vacinação
No Brasil, o Ministério da Saúde recomenda a vacina de hepatite A, disponível em todas as unidades municipais de atenção primária (clínicas da família e centros municipais de saúde), na rotina para crianças aos 15 meses até menores de 5 anos. Para bloqueios de surtos, a vacina pode ser usada a partir dos 12 meses de idade (1 ano).

Check out our other content

Check out other tags:

Most Popular Articles