Amaluna: A Força feminina no Cirque du Soleil

Diário Carioca
Em temporada no Rio até 21 de janeiro no Parque Olímpico (Barra da Tijuca), a companhia canadense Cirque du Soleil traz pela primeira vez elenco com 65% formado por mulheres no espetáculo ‘Amaluna’.

A peça convida o público a uma misteriosa ilha governada por Deusas e guiada pelos ciclos da lua. Para marcar a passagem de sua filha Miranda à idade adulta, a rainha Prospera comanda uma cerimônia que homenageia a feminilidade, a renovação, o renascimento e o equilíbrio, e marca a passagem dessas ideias e valores de uma geração a outra.
De acordo com a assistente de direção artística Georgia Stephenson,  o que torna esse show único é a questão dos artistas serem majoritariamente mulheres. Inclusive a banda é composta somente por mulheres. Entre elas vocalista, guitarrista, baixista,  baterista e percussionista, não são apenas músicistas  são personagens do espetáculo “, ressalta Georgia.
“A banda é tão  perfeita que o público nem percebe que a música  é ao vivo”, afirma Georgia. Acrescentando que a  maioria das mulheres da banda estão desde da criação do show,  elas colocam muita energia não só para o público como para os artistas.

 

Ela conta , que veio de uma família circense e que sempre viu mulheres fortes no meio. “Mesmo que não fosse no palco a figura feminina sempre se fez presente, seja fazendo algo nos bastidores ou até mesmo em casa”, lembra Georgia.
Para ela, o que faz uma comunidade circense ser forte é o dia a dia, pois estão sempre juntos no almoço ou  treinando no hotel. Inclusive a folga de todos é no mesmo dia. “Somos uma família trocamos  experiência de vida. Até mesmo em um nascimento de uma criança , ou na morte de um parente,  todo mundo  sempre se ajuda”, comenta Georgia.
Outro ponto importante segundo Georgia,  é o figurino da companhia, pois é um ponto chave para um grande espetáculo. Temos  um departamento de figurino e de maquiagem  para deixar tudo perfeito.” Nossos figurinos são feitos na medida para cada artista,  um exemplo se mudar o artista , precisamos fazer outro figurino ou adaptar”.
Ainda segundo ela, o público brasileiro é bem receptivo.”Os brasileiros são muitos generosos, aplaudem, gritam, vão a  loucura na hora certa, quando isso acontece passa uma energia muito bacana para os artistas”, finaliza a diretora artística.
Serviço 
Endereço: Av. Embaixador Abelardo Bueno, s/n – Barra da Tijuca (altura do no. 5001, em frente ao Terminal Centro Olímpico. Entrada ao lado do hotel Residence Inn by Marriott).
Horário de funcionamento: diariamente, das 12h às 20h
Até 21 de Janeiro

 

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