Depois de medidas que ajudaram a reorganizar a economia e a tirar o País da pior recessão de sua história, o Brasil se tornou mais forte no contexto internacional. Dados do Banco Central divulgados nesta sexta-feira (26) mostram que, em 2017, o País ficou mais próximo de registrar superávit em suas operações financeiras e comerciais com o restante do mundo. Confira os destaques do resultado:
Transações correntes
Em 2017, o Brasil encerrou o ano com o melhor déficit externo em 10 anos. Isso significa que estamos mais preparados para absorver turbulências externas e que nossos parceiros continuam interessados em fazer negócios. Entre 2016 e o ano passado, o saldo negativo saiu de US$ 23,5 bilhões para US$ 9,7 bilhões.
Brasil mais atrativo
As medidas de ajuste da economia despertaram o interesse dos investidores. No ano passado, os investidores enviaram US$ 70,3 bilhões diretamente ao Brasil. Para 2018, a expectativa é que esse número cresça ainda mais e chegue aos US$ 80 bilhões – se esse número se confirmar, será o maior ingresso de recursos em quatro anos.
Estão entre os que mais investiram no País em 2017 estão os Países Baixos (US$ 14,7 bilhões) e Estados Unidos (US$ 14,5 bilhões).
Brasileiro viajando mais
Com a retomada da economia e a recuperação do mercado de trabalho, o brasileiro conseguiu fazer mais viagens para o exterior. Dados do Banco Central mostram que as despesas de turistas fora do País cresceram 31,07%, para US$ 19 bilhões.