Popularizados a partir de meados dos anos 1980, os jogos eletrônicos estão presentes hoje na vida de parte dos brasileiros. O programa Mídia em Foco desta segunda, dia 26, reuniu especialistas para debater o crescimento e o papel da indústria de games no Brasil. O programa vai ao ar às 22h45, na TV Brasil.
“Nós assistimos TV, nós escutamos rádio, nós ouvimos música e nós consumimos jogos, tá dentro dos hábitos midiáticos dos brasileiros”, resume Mauro Berimbau, professor e pesquisador de jogos eletrônicos e coordenador do Laboratório de Desenvolvimento de Games da Escola Superior de Propaganda e Marketing. “Hoje se gasta muito mais com jogo do que com filme”, observa Marcus Garrett, pesquisador de games e autor do documentário “1983: O Ano dos Videogames no Brasil”.
O primeiro video game que se tem notícia remonta a 1947 e foi inspirado em radares. O objetivo era controlar mísseis para acertar alvos no monitor. Era um dispositivo de entretenimento com tubo de raios catódicos, criado e patenteado pelos físicos Thomas Goldsmith e Estle Ray Mann.
Nas décadas seguintes surgiram os primeiros jogos de computador, como Bertie The Brain, Tennis for Two e Spacewar. Já nos anos 1970 os games chegaram aos fliperamas e aos lares abrindo espaço para a criação de uma nova indústria.
A indústria dos games começa a decolar nos anos 70 com a febre dos fliperamas e o lançamento dos primeiros consoles domésticos como Odyssey e Atari. Nos anos 80, a ascensão do computador pessoal e a chegada do console Nes da empresa japonesa Nintendo consolidam o sucesso dos jogos eletrônicos.
Hoje, o mercado mundial de games movimenta mais de 100 bilhões de dólares por ano, sendo maior do que os mercados de cinema e música juntos. “Hoje há um novo pensamento que é um modelo transmídia. Existe um ecossistema que você pode trabalhar para ter também um modelo de negócio cada vez mais rentável”, conclui Danilo Parise, diretor da Sioux – Agência de Tecnologia Interativa.
Serviço
Mídia em Foco – segunda, dia 26, às 22h45, na TV Brasil